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VÍDEO: Diretor do IPC diz que exames comprovam que suspeito esteve com Ianny Marry no dia do crime

Dr. Luiz Rustenes falou que todo o trabalho da Polícia Científica foi feito e entregue à Autoridade Policial, e esta representou junto ao Ministério Público com o resultado do inquérito

Por Luiz Adriano

18/11/2024 às 17h19 • atualizado em 18/11/2024 às 17h21

O diretor do Instituto de Polícia Científica (IPC) de Cajazeiras, Luiz Rustenes, concedeu entrevista à TV Diário do Sertão e explicou detalhes do caso Ianny Marry. O médico legista disse que através do exame necroscópico, a coleta do material biológico, constatou dois perfis genéticos, ou seja, o da vítima e um de um homem que teria estado com ela.

“Nós coletamos naquele caso um material biológico na região ungueal da vítima e nós conseguimos naquele caso isolar dois DNA, dois perfis genéticos, sendo um do sexo feminino e um do sexo masculino. Do sexo feminino era o da vítima e o do sexo masculino de uma pessoa que esteve com ela”, disse o profissional.

Após constatação, o médico disse que o laudo foi passado para a Polícia Judiciária. “Passamos tudo para a delegada responsável pelo caso. Ela enviou alguns dos suspeitos e a gente fez a coleta. Diante dessa coleta, nós fizemos um comparativo e uma daquelas suspeitas que foram enviadas para o IML, bateu com o mesmo perfil genético do que foi encontrado na região ungueal da vítima”, detalhou.

Dr. Luiz Rustenes falou que todo o trabalho da Polícia Científica foi feito e entregue à Autoridade Policial, e esta representou junto ao Ministério Público com o resultado do inquérito.

“Acredito que o juiz e a promotoria vão dar seguimento da forma mais ágil. Nós sabemos que a demanda é muito grande, mas acredito que logo logo vai se ter um desfecho final dessa história, para que possa dar uma resposta à sociedade que é o que a gente espera”, ressaltou o médico.

Por último o profissional reforça as provas confirmadas pelo IPC. “Temos a confirmação de que essa pessoa esteve com ela, disso ai nós não temos dúvida, porque foi encontrado material genético dele nas unhas dela”, finaliza.

Ianny Marry foi achada morta no próprio quarto, em Cajazeiras (Foto: Redes Sociais)

CASO IANNY MARRY

Ianny Marry Barreto Lira foi encontrada morta no dia 15 de outubro de 2023, dentro da residência onde morava, no bairro Sol Nascente, em Cajazeiras. O corpo apresentava sinais de asfixia, estava com um pedaço de lençol na boca e com as mãos atadas. Na época, o ex-marido da vítima chegou a ser preso sob suspeita, mas foi absolvido durante as investigações.

O material genético encontrado nas unhas de Ianny deu negativo para o ex-marido e positivo para outro investigado. Além disso, a Polícia Civil traçou uma linha do tempo do caso a partir de mensagens colhidas no celular da vítima.

Com esses e outros indícios, a delegada Ana Valdenice solicitou, no dia 10 de setembro deste ano, a prisão preventiva do indiciado por feminicídio. Porém, até o momento nada foi divulgado quanto ao parecer do Ministério Público.

INQUÉRITO CONCLUÍDO

A Polícia Civil da Paraíba concluiu as investigações do caso e relatou que o inquérito aponta que Ianny foi morta por um homem, também de 28 anos, com quem teve um relacionamento amoroso. Em um grupo de mensagens feito no Whatsapp para pedir justiça por Ianny Marry, pessoas afirmam que o acusado foi candidato a vereador em Cajazeiras nas eleições deste ano.

DIÁRIO DO SERTÃO

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