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VÍDEO: 12 pessoas são presas no Sertão da Paraíba por furto de energia elétrica; delegado alerta sobre riscos

A energia recuperada corresponde ao consumo de mais de 400 unidades residenciais, pelo período de um mês

Por Diário do Sertão

07/11/2024 às 16h54 • atualizado em 07/11/2024 às 17h02

A Energisa Paraíba, em parceria com o Instituto de Polícia Científica, Polícia Civil e Militar, realizou uma operação de combate ao furto de energia no sertão da Paraíba, resultando na prisão de 12 pessoas. A ação, que ocorreu nessa quarta-feira (06), teve como foco principal o enfrentamento das ligações clandestinas em várias cidades do Sertão como Jericó, Riacho dos Cavalos e Catolé do Rocha.

Durante a operação, as equipes identificaram mais de 30 irregularidades em estabelecimentos comerciais e residências. A energia recuperada foi de aproximadamente 65.000 kWh, o que corresponde ao consumo de mais de 400 unidades residenciais, pelo período de um mês. Para a realização da operação, cerca de 65 profissionais, entre colaboradores da Energisa e membros das Polícias Civil, Militar e IPC, foram mobilizados.

O delegado Roberto Barros, da Polícia Civil da Paraíba, conversou com o repórter João Alencar, e deu detalhes da operação. Ele relatou que a força tarefa denominada de “Operação Vara na Rede”, detectou que tais consumidores estavam utilizando uma vara de bambu para conectar um fio clandestino na rede externa, e dessa forma trazia energia para sua residência, sem passar pelo medidor.

A Autoridade Policial alertou a população e disse que o crime de furto de energia elétrica é um grande risco contra a vida de crianças, idosos e das famílias em geral.

“Esses gatos, esses desvios de energia que realmente são furtos, é perigosíssimo, tanto para a população, para as crianças, para os idosos. Nós encontramos fios clandestinos pelo chão das residências, pelos terraços, enrolados em árvores, com disjuntores mal conectados”, detalhou o delegado ao lembrar que atitudes como essas podem causar graves acidentes e inclusive morte. “Alertamos a população que evite esse tipo de crime para que não seja prejudicial à população em geral”, concluiu.

Foto: João Alencar

CRIME

O furto de energia, crime previsto nos artigos 155 e 171 do Código Penal, pode resultar em até quatro anos de reclusão e multa. Além dos riscos legais, o desvio de energia representa um perigo significativo para a segurança pública, pois as ligações clandestinas podem causar curtos-circuitos, incêndios e a queima de equipamentos.

“Essa prática prejudica não apenas a distribuidora, mas também os demais clientes, já que sobrecarrega a rede e pode provocar oscilações e quedas de energia”, afirmou Danillo Lelis, gerente comercial e de combate a perdas da Energisa Paraíba.

Foto: divulgação/Energisa

Investimentos no combate ao furto de energia em 2024

O combate ao furto de energia é uma das prioridades da Energisa para 2024. Neste ano, a empresa destinou cerca de R$ 20 milhões a ações de regularização e enfrentamento dessa prática ilegal, que incluem o uso de tecnologias avançadas, inteligência de dados e fiscalizações intensivas. Até o momento, em 2024 foram recuperados 27.990.000 kWh, o equivalente ao consumo mensal de mais de 16 mil residências, por um ano. Já foram realizadas mais de 100 mil inspeções, com a detecção de aproximadamente 20 mil irregularidades e mais de 55 prisões.

Denúncias anônimas

A Energisa reforça que a participação da população é fundamental para o combate a essas práticas ilícitas. Denúncias anônimas sobre ligações clandestinas e fraudes nos medidores podem ser feitas pelo telefone 0800 083 0196, pelo WhatsApp em www.gisa.energisa.com.br ou pelo aplicativo Energisa On.

DIÁRIO DO SERTÃO

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