Acusadas de matarem bebê em São José de Piranhas, mãe e companheira são condenadas a 40 anos de prisão
Julgamento que durou cerca de 12 horas resultou na maior pena aplicada em comarcas do Sertão paraibano por homicídio de criança
As rés Fernanda Miguel da Silva, de 19 anos, e sua companheira Lilian Alves Romão, de 18 anos, acusadas de matarem um bebê de apenas seis meses de idade, que era filha de Fernanda, foram condenadas a 40 anos de prisão no júri popular que aconteceu nesta sexta-feira (18), em São José de Piranhas, no Sertão da Paraíba. O julgamento que durou cerca de 12 horas resultou na maior pena aplicada na região por homicídio de criança.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, na manhã do dia 9 de novembro de 2023 a criança foi levada por Fernanda e Lilian para uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de São José de Piranhas sem sinais vitais e com hematomas e cicatrizes visíveis no corpo.
Na época da prisão das acusadas, o delegado Danilo Charbel, então responsável pelo caso, falou que, de acordo com exames médicos preliminares, o corpo também tinha lesões na região anal, o que motivou o delegado a solicitar exame sexológico para saber se a criança havia sofrido abuso sexual.
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Ao serem apresentadas na delegacia, a mãe permaneceu em silêncio, mas a companheira dela disse que as duas são autoras da morte do bebê. Porém, elas não contaram detalhes.
Naquela ocasião, Fernanda e Lilian tiveram que ser transferidas da Cadeia Pública Feminina de Cajazeiras para outra unidade prisional devido a um princípio de tumulto gerado por detentas que estavam revoltadas com o crime.
A perícia do Instituto de Polícia Científica (IPC) confirmou que a causa da morte foi traumatismo craniano. Fernanda e Lilian foram presas em flagrante, mas não revelaram a motivação do crime.
DIÁRIO DO SERTÃO
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