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VÍDEO: Ossada que pode ser de jovem morta pelo ex-companheiro é encontrada em São João do Rio do Peixe

Existem fortes indícios de que os ossos podem ser do corpo de Samira Pereira, pois a mãe dela foi até a delegacia e reconheceu que a roupa era da filha

Por Luis Fernando Mifô

15/10/2024 às 14h05 • atualizado em 15/10/2024 às 14h09

Um morador encontrou uma ossada humana na zona rural de São João do Rio do Peixe, no Alto Sertão paraibano, que pode ser do corpo da jovem Samira Pereira Bandeira, de 20 anos, desaparecida desde o final de abril deste ano. A mãe de Samira esteve na delegacia e reconheceu as vestimentas que também foram encontradas no local.

A ossada foi localizada no sítio Timbaúba, próximo ao distrito de Gravatá, por um morador que praticava caça na região. Ele chamou a Polícia Militar, que acionou a perícia do Instituto de Polícia Científica (IPC) de Cajazeiras. Um delegado da cidade de Sousa esteve no local, já que o fato pode estar relacionado às investigações do desaparecimento de Samira.

De início, foi constatado que o crânio apresenta uma perfuração, provavelmente de bala. Além da ossada, havia uma bolsa com roupas e um par de chinelos. A perícia recolheu o material para realizar os exames que confirmarão a identidade da vítima.

Contudo, já existem fortes indícios de que os ossos podem ser do corpo de Samira Pereira, pois a mãe dela foi até a delegacia e reconheceu que a roupa era da filha.

Samira Pereira Bandeira, de 20 anos, desaparecida em abril (Foto: Arquivo Pessoal)

Samira Pereira Bandeira, que era natural de Cajazeiras, desapareceu no final de abril quando saiu de sua residência, em Marizópolis, na região de Sousa, para fazer compras em um supermercado de Cajazeiras. Sua mãe registrou boletim de ocorrência no dia 2 de maio.

O principal suspeito de ter matado Samira era seu ex-companheiro, Alexandro Coelho de Melo, que foi preso no início de agosto.

Após ter a prisão temporária convertida para preventiva, ele foi transferido para a Colônia Agrícola Penal de Sousa, onde faleceu no dia 19 de setembro após passar mal. Na época da prisão de Alexandro, o delegado Tadeu Maia disse ao Diário do Sertão que o inquérito foi finalizado.

Crânio encontrado na zona rural de São João do Rio do Peixe (Foto: F. Dunga/Colaboração)

DIÁRIO DO SERTÃO

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