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VÍDEO: Em João Pessoa, pediatra com 80 anos acusado de pedofilia pode ser condenado a 60 anos de prisão

Além da manutenção da suspensão do CRM, enquanto durar o processo, o órgão judicial requer ainda o pagamento de 400 salários mínimos a cada vítima, a título de indenização pelos crimes sofridos

Por Portal Diário

23/08/2024 às 11h26 • atualizado em 23/08/2024 às 16h11

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) protocolou a denúncia contra o médico pediatra, Fernando Cunha Lima, acusado de prática de abuso sexual contra crianças, em João Pessoa.

A Ação Penal foi protocolada nessa quinta-feira (22), citando três vítimas. O promotor de Justiça, Bruno Leonardo Lins, que está acompanhando o caso, relatou que pessoas que, porventura, tenham sofrido abusos há mais de 10 anos, estarão no processo como informantes/declarantes, devido à prescrição do crime.

Entre outros requerimentos à Justiça, na peça acusatória, o MPPB requereu a condenação do acusado com uma pena prevista que pode chegar a 60 anos de reclusão; além da manutenção da suspensão do CRM, enquanto durar o processo; e ainda o pagamento de 400 salários mínimos a cada vítima, a título de indenização pelos crimes sofridos.

O promotor Bruno Lins também informou que atuou no Processo requerendo a prisão preventiva do acusado.

Novas vítimas

O MPPB também informou que dispõe de um canal exclusivo para recebimento de eventuais novas denúncias correlatas, por meio do Núcleo de Apoio às Vítimas de Crimes (Navic). Com atuação em todo o Estado, o Navic foi criado para garantir às vítimas de crimes e de atos infracionais e a seus familiares o direito à informação, à assistência, à proteção, à participação no processo e à reparação dos danos materiais e morais sofridos.

Os promotores de Justiça, Ricardo Alex Almeida Lins, coordenador do Navic, e Rodrigo Silva Pires de Sá, coordenador auxiliar, orientam que as denúncias sejam detalhadas e que as vítimas informem seus nomes e os contatos pelos quais possam ser procuradas, de modo a viabilizar o andamento da investigação. O MPPB garante o sigilo total ao caso. O canal é o e-mail [email protected].

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