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Acusado de ser mandante de homicídio por rixa política em Conceição é condenado a 21 anos de prisão

De acordo com os autos, a desavença entre as famílias do réu e da vítima se deu após o assassinato de um cunhado do ex-governador Wilson Braga

Por Diário do Sertão com Ascom MPPB

01/07/2024 às 11h08 • atualizado em 01/07/2024 às 11h13

Fórum de Campina Grande (Foto: Ascom MPPB)

O Ministério Público da Paraíba obteve a condenação do réu Francisco Iranildo Bezerra a 21 anos de reclusão por homicídio qualificado. Ele é acusado de ser o mandante da morte de Carmezita Maria Braga Arruda, em razão de antiga desavença política e familiar existente em Conceição, no Sertão da Paraíba. O julgamento foi realizado na quinta-feira (27) no 1º Tribunal do Júri de Campina Grande. O MPPB foi representado pelo promotor de Justiça Ernani Lucas N. Menezes.

De acordo com o membro do Ministério Público, o conselho de sentença acatou a tese da Promotoria e condenou o réu por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e mediante recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima, que foi alvejada por vários disparos de arma de fogo no dia 2 de abril de 1997.

De acordo com os autos, a desavença entre as famílias do réu e da vítima se deu após o assassinato de Raimundo Pegado Gomes, esposo da irmã do ex-governador Wilson Braga. Outros dois acusados de participar do crime – Francisco (Francinaldo) Soares dos Santos e Manoel Ivan de Lacerda – já haviam sido condenados. O primeiro, o executor do crime, foi condenado a 19 anos de prisão e o segundo, o intermediário, a 14 anos de reclusão.

A Justiça determinou que a pena seja cumprida inicialmente em regime fechado, em estabelecimento prisional a ser indicado pelo Juízo da Vara de Conceição, considerando que se trata de feito desaforado, ou seja, o julgamento foi transferido de Conceição para Campina Grande.

DIÁRIO DO SERTÃO com Ascom MPPB

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