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VÍDEO: Operação investiga supostas fraudes que liberavam detentos na região de Cajazeiras; advogado foi preso

Polícia suspeita que procedimentos administrativos eram manipulados para soltar detentos antecipadamente, especialmente membros de facções criminosas

Por Diário do Sertão

25/04/2024 às 08h40 • atualizado em 25/04/2024 às 15h14

Na manhã desta quinta-feira (25), a Força Tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO/PB), Polícia Civil do Estado da Paraíba, Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP/PB) e Polícia Militar da Paraíba lançou a “Operação Ergástulo”. O objetivo é executar Mandados de Busca e Apreensão, de Prisão Preventiva e o Cumprimento de Medidas Cautelares Diversas da Prisão emitidos pelo Poder Judiciário do Estado da Paraíba.

Entenda o caso – A ação visa desmantelar um suposto esquema de corrupção e favorecimento ilícito que afeta o sistema prisional e judiciário na região de Cajazeiras, no Alto Sertão da Paraíba. Investigações preliminares revelaram uma organização criminosa utilizando diversas artimanhas para liberar detentos, especialmente membros de facções criminosas, manipulando procedimentos legais e administrativos.

Entre as práticas identificadas estão as alegações de enfermidades sem embasamento ou com documentação falsa visando a liberação temporária ou definitiva de presos, além de remições fraudulentas de penas baseadas em atividades educacionais e laborais supostamente realizadas por apenados.

A suspeita é de que as atividades alegadas não tenham ocorrido ou tenham sido infladas em registros prisionais, acelerando indevidamente processos de progressão de regime, obtenção de liberdade e outros benefícios atinentes à execução penal.

A operação inclui a execução de Mandados de Busca e Apreensão, distribuídos em Cajazeiras (3), São José de Piranhas (2) e Marizópolis (2). Um advogado foi preso, mas sua identidade não foi informada até o momento.

O contingente envolve aproximadamente 22 integrantes do GAECO, 26 da Polícia Civil e 16 da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP/PB), bem como o apoio da Polícia Militar da Paraíba, totalizando um efetivo de cerca de 70 agentes públicos.

DIÁRIO DO SERTÃO

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