Justiça revoga prisão de médico do Vale do Piancó que havia sido preso suspeito de agredir ex-mulher
O delegado explicou que antes do pedido da revogação da prisão, todo o conteúdo das câmeras e o depoimento foram analisados e em seguida houve novos depoimentos da vítima e novo interrogatório do suposto autor
O delegado de Piancó, Lucas Rothardand, falou sobre o desfecho da prisão do médico cirurgião de 65 anos de idade preso em Conceição, no Vale do Piancó, na última quarta-feira (27), suspeito de ter agredido fisicamente sua ex-companheira, e solto após decisão judicial de que não houve provas contundentes que pudessem indiciar o investigado.
Conforme o delegado, a própria Polícia Civil pediu a revogação da prisão do profissional de saúde em decorrência de falta de provas no desenrolar das investigações.
Ele explicou que antes do pedido da revogação da prisão, todo o conteúdo das câmeras e o depoimento foram analisados e em seguida houve novos depoimentos da vítima e novo interrogatório do suposto autor.
Já na decisão do juiz José Milton Barros de Araújo Vita, ele diz que “a prisão processual do réu passou a ser ilegal, uma vez que os fatos apurados pelo delegado de Polícia Civil não foram comprovados, ou seja, o investigado sequer foi indiciado”.
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ENTENDA O CASO
O médico cirurgião de 65 anos de idade, Algacy Fernando Vieira de Lorena e Sá, que atuava nas cidades de Piancó e Conceição, no Vale do Piancó, foi preso na última quarta-feira (27) em seu consultório suspeito de agredir fisicamente sua ex-esposa que tem 29 anos.
A vítima informou a polícia na segunda-feira (25) que quando o casal saia de uma audiência de conciliação de divórcio, ela teria seguido em seu carro em direção a Itaporanga quando foi alcançada pelo suposto agressor que pediu que ela encostasse o veículo. Segundo a mulher, ela estava sozinha no momento do delito.
A mulher disse que seu ex-marido a teria agredido com puxões de cabelo e socos. Conforme relato policial, ela apresentou alguns hematomas e arranhões no corpo, constatados no exame de corpo delito.
Após ser ouvido pelo delegado, o suspeito ficou preso e como dito anteriormente, ele foi solto por falta de provas, conforme as investigações e decisão judicial.
DIÁRIO DO SERTÃO
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