VÍDEO: Idoso de 70 anos é flagrado arrastando cachorro com corda no pescoço na região de Princesa Isabel
O delegado disse que o inquérito que apura o caso foi concluído nesta terça-feira (27). Conforme o relato policial, o suspeito arrastou o cão até ele ficar bem debilitado a ponto de morrer a caminho do hospital veterinário
A Polícia Civil da região de Princesa Isabel concluiu nesta terça-feira (27) o inquérito investigativo que apura uma denúncia de maus tratos a animais ocorrido na última quinta-feira (22) na cidade de Tavares.
Conforme o relato policial, o suspeito, um idoso de 70 anos, foi preso em flagrante ainda na quinta-feira (22) após ter sido visto por pessoas da localidade que filmaram ele arrastando um cachorro com uma corda amarrada no pescoço do animal.
De acordo com a polícia, o vídeo viralizou com rapidez nas redes sociais e rapidamente chegou ao conhecimento dos investigadores que estavam de plantão. De imediato, os policiais civis iniciaram as diligências e localizaram o investigado.
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A Polícia Civil informou que quando as guarnições chegaram até o endereço citado, o cachorro encontrava-se muito debilitado. A vigilância sanitária foi acionada e os profissionais encaminharam o animal para o Hospital Veterinário da UFCG, na cidade de Patos, mas no trajeto, o cão faleceu.
O suspeito foi conduzido à delegacia de Polícia Civil. O delegado ouviu as testemunhas e o investigado. À autoridade policial, o homem relatou que estava cuidando do cão que teria chegado em sua casa há 4 dias antes do acontecido. Ele explicou que o animal estava com a “doença da raiva” e negou ter batido nele com um pau.
O idoso foi ouvido pelo delegado e ficou preso, mas após passar por audiência de custódia, ele foi liberado para responder em liberdade.
INQUÉRITO CONCLUÍDO
O delegado Gutemberg Cabral relatou que o inquérito policial foi concluído. Conforme a denúncia, o suspeito teria arrastado o animal com a corda no pescoço até ele ficar muito debilitado a ponto de não resistir e morrer logo após ser socorrido.
De acordo com a autoridade policial, mesmo alegando que o cão estava doente, o delegado ressalta que ele não poderia fazer eutanásia sem autorização de médico veterinário, e muito menos matar com requintes de crueldade.
Outro ponto levado em consideração pela autoridade policial é que a vigilância sanitária não recebeu nenhuma notificação de cão doente.
Segundo Gutemberg Cabral, o investigado está em liberdade provisória, mas poderá ser condenado a 5 anos de reclusão.
DIÁRIO DO SERTÃO
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