VÍDEO: GAECO cumpre 7 mandados de busca e apreensão em empresas de Patos no caso do Hospital Padre Zé
Ao todo, na manhã desta quinta-feira (14), estão sendo cumpridos 10 mandados judiciais de busca e apreensão, em endereços de 6 investigados. Três dos mandados são destinados a João Pessoa
Uma Força Tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), em conjunto com a PM e Polícia Civil, está cumprindo na manhã desta quinta-feira (14), sete mandados judiciais de busca e apreensão na cidade de Patos, no Sertão da Paraíba, em desdobramento da “Operação Indignus”, que investiga fraudes no Hospital Padre Zé, em João Pessoa.
Paralelamente outros três mandados foram emitidos em João Pessoa. Ao todo, estão sendo cumpridos 10 mandados judiciais de busca e apreensão, em endereços de 6 investigados.
A terceira fase da “Operação Indignus” tem a finalidade de dar cumprimento a mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital – Poder Judiciário da Paraíba.
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Esta fase é um desdobramento da “Operação Indignus” que trata da apuração dos ilícitos relacionados ao pagamento de propina, lavagem de dinheiro, desvio de finalidade e apropriação indébita, dentre outros, de valores repassados majoritariamente pelos cofres públicos ao Instituto São José, ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana/ASA, envolvendo um Núcleo de Empresas e pessoas geridas por investigados.
O trabalho conta com a participação de 30 integrantes do GAECO-PB (incluindo membros e servidores), com 20 integrantes da Polícia Militar e 20 integrantes da Polícia Civil da Paraíba (delegados e policiais civis), formando uma efetivo de aproximadamente 66 agentes públicos.
ENTENDA O CASO
Uma Operação policial foi desencadeada no último dia 5 de outubro onde foram cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal da Capital Paraibana, em endereços de três investigados, sendo oito na cidade de João Pessoa-PB, um no município de Conde-PB e dois em São Paulo-SP.
A ação teve como objetivo, investigar fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA), em João Pessoa.
Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), as informações são de possíveis desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e do pagamento de propinas a funcionários vinculados às entidades investigadas.
De acordo com a força-tarefa, a investigação “aponta para uma absoluta e completa confusão patrimonial entre os bens e valores de propriedade das referidas pessoas jurídicas com um dos investigados, com uma considerável relação de imóveis atribuídos, aparentemente sem forma lícita de custeio, quase todos de elevado padrão, adornados e reformados com produtos de excelentes marcas de valores agregados altos”.
As condutas indicam a prática, em princípio, dos delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, peculato e falsificação de documentos públicos e privados.
Após as denúncias se tornarem públicas em setembro último, o padre Egídio renunciou o cargo de diretor do Hospital Padre Zé e quem assumiu foi o padre George Batista.
PADRE EGÍDIO
O padre Egídio de Carvalho foi preso no último dia 17 de novembro e encontra-se em uma cela especial no 5º Batalhão da Polícia Militar, que fica localizado no bairro do Valentina de Figueiredo, na zona sul de João Pessoa.
Padre Egídio é acusado de participar de um esquema de desvios de recursos públicos estimados em cerca de R$ 140 milhões, operacionalizados através do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana, e ocorreram entre 2013 e setembro deste ano.
Outros mandados de prisão, sendo um da ex-tesoureira da instituição, Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa, Jannyne Dantas, também foram cumpridos.
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