Após 13 dias, polícia e IPC identificam corpo que foi encontrado em cova rasa na zona rural de Cajazeiras
A identificação do corpo foi possível após uma necropapiloscopia, ou seja, através da coleta das digitais do cadáver confrontadas com a identificação civil (RG)
Um corpo que está no Instituto de Polícia Científica (IPC) de Cajazeiras desde o dia 14 deste mês, finalmente foi identificado. Trata-se do mecânico Raílson Ferreira Alves, de 25 anos. natural de Juazeiro do Norte, no Ceará, mas estava residindo em Cajazeiras nos últimos dias.
O corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa no sítio Montes, zona rural de Cajazeiras, com perfurações de arma de fogo. Desde então a Polícia Civil tinha suspeitas de quem seria, mas precisavam confirmar através de algum familiar ou fazendo uma investigação mais profunda. Até o momento, nenhum parente apareceu no IPC.
A identificação do corpo foi possível após uma necropapiloscopia, ou seja, através da coleta das digitais do cadáver confrontadas com a identificação civil (RG). O fato de haver duas tatuagens no corpo também ajudaram na identificação.
A delegada Ana Valdenice, da Polícia Civil de Cajazeiras, falou ao Diário do Sertão que a principal linha de investigação é de uma possível execução por vingança, relacionada ao tráfico de drogas.
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Segundo a delegada, Railson teria deletado seu ex-patrão pelo crime de tráfico de drogas após ser detido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) dirigindo embriagado.
Por causa da delação, um homem de 26 anos – já falecido – foi preso em uma oficina mecânica onde Railson trabalhava, no Bairro das Capoeiras, Zona Sul de Cajazeiras, e a polícia apreendeu duas armas de fogo, um drone, uma balança de precisão e cerca de 40 quilos de maconha.
Delegada Ana Valdenice informou, ainda, que as investigações seguirão no intuito de descobrir os envolvidos nos dois assassinatos e desarticular o tráfico de drogas na cidade.
DIÁRIO DO SERTÃO
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