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VÍDEO: Homem diz que recebeu R$ 2 para levar celular dentro de margarina para apenado na cadeia de Itaporanga

Durante a revista manual das compras, o policial penal percebeu que a margarina estava com um fundo falso e após verificar com mais precisão, foi de fato detectado o celular dentro da embalagem

Por Luiz Adriano

28/05/2023 às 10h50 • atualizado em 28/05/2023 às 11h08

Um homem de 34 anos conhecido por ser pedinte na cidade de Itaporanga, no Vale do Piancó, foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil no início da tarde da última sexta-feira (26), após entregar alimentos para um detento na cadeia pública do município.

O fato é que quando a Polícia Penal verificou a feira levada pelo suspeito, foi encontrado um aparelho celular dentro de uma embalagem de margarina e de imediato, a Polícia Militar foi acionada e conseguiu localizar o homem próximo ainda da unidade.

Ele foi conduzido à delegacia e relatou à polícia que teria recebido o valor de R$ 2,00 para levar as compras na cadeia. Após ser ouvido, foi feito um Termo Circuncidado de Ocorrência (TCO) e em seguida o pedinte foi liberado para responder em liberdade.

Foto: divulgação/Polícia Penal

DETALHES

O Diário do Sertão conversou com o diretor da unidade prisional, o sr. Paulo Henriques Júnior, o qual relatou que a suspeita surgiu porque geralmente só a família é que faz a entrega da feira do referido apenado.

Durante a revista manual das compras, o policial penal percebeu que a margarina estava com um fundo falso e após verificar com mais precisão, foi de fato detectado o celular dentro da embalagem.

Segundo o diretor Paulo Henrique, a Cadeia Pública de Itaporanga é a maior unidade prisional do Vale do Piancó e hoje se encontra com 83 presos, tanto no regime fechado quanto no semi-aberto. Ele explicou que a capacidade original é para 40 presos e há vários apenados de outras regiões cumprindo pena na unidade.

“A iminência de colocar material ilícito é corriqueiro. Os agentes estão todos preparados, já estão orientados de que tem que ser feita uma revista bem minuciosa dentro da Lei e nos padrões, para evitar entrada de material ilícito na unidade prisional”, destacou Paulo Henrique.

DIÁRIO DO SERTÃO

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