VÍDEO: Empresário chora ao retornar a Piancó depois de 29 dias preso e é recebido com festa pela população
O advogado de José Batista de Almeida, mais conhecido como Zomin, apontado pela polícia como suspeito num plano que previa a execução do prefeito Daniel Galdino e da ex-prefeita Flávia Galdino, falou com exclusividade à TV Diário do Sertão
O empresário José Batista de Almeida, mais conhecido como Zomin, foi recebido com festa na cidade de Piancó, no Sertão paraibano, após passar 29 dias preso como suspeito de planejar a morte do prefeito do município, Daniel Galdino e de sua mãe, a ex-prefeita da cidade, Flavia Galdino.
O advogado Ramonilson Alves falou com exclusividade ao programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão e relatou como tudo se deu. Ele enalteceu a postura do juiz ao revogar a prisão e enfatizou como foi angustiante para as famílias dos presos durante estes 29 dias.
“Foram dias extremamente difíceis com muita dor, com muito pranto, com muito choro, inclusive de ordem familiar. As filhas e os familiares de ambos, nas poucas oportunidades vinham fazer as visitas e eles sempre atestaram de maneira muito firme, nunca titubearam em afirmar: ‘nós não temos nada haver com isso'”, destacou o jurista.
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O advogado lembrou que foram presos além do empresário, seu gerente de fábrica e outras quatro pessoas que são moradoras da zona rural.
OPERAÇÃO PONTO FINAL
A prisão aconteceu, segundo Ramonilson, devido a uma suposta fala de um popular que teria dito ter ouvido de Zomin sobre a contratação de dois militares para efetuar as mortes dos políticos citados. Entretanto, a própria pessoa que teria dito tal afirmação, ficou indignada com as prisões e com a notícia envolvendo seu nome, e no mesmo dia das prisões, foi até a delegacia de Patos e disse que nunca falou nada referente, e que nunca teve contato com Zomin.
Dr. Ramonilson Alves afirmou que o popular teria prestado uma queixa contra um advogado, o qual seria o responsável por espalhar a conversa em torno de seu nome. O homem teria ainda relatado ao delegado que o referido jurista estaria o intimidando por meio de mensagens forçando “para ele afirmar o que ele nunca tinha dito”.
Após o andamento das investigações, o jurista de defesa relatou que o juiz pôde perceber que não havia mais motivação para decretar uma prisão temporária.
A defesa disse que o juiz revogou a prisão e que as investigações continuam, fato que segundo ele, é necessário e de interesse de seu cliente.
“A luz veio à tona, a defesa é a grade interessada em que tudo fique cada vez mais claro e estamos absolutamente tranquilos, uma questão realmente de justiça, que tudo fique bem evidente […]”, pontuou.
OUTRA DENÚNCIA
Ramonilson Alves explicou ainda sobre outra denúncia envolvendo o nome do empresário e relatou que também foi esclarecida. Toda a entrevista com o jurista e os demais detalhes estão no vídeo que encontra-se no topo desta matéria.
DIÁRIO DO SERTÃO
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