Homem da região de Patos investigado por ameaçar agir como terrorista é preso pelas polícias Civil e Militar
Com ele foram apreendidos artefatos explosivos como: pólvora e nitrato de amônia. Um aparelho celular também foi recolhido. Conforme as investigações, o suspeito teria feito as ameaças por meio de uma rede social
Um homem de 42 anos foi preso nesta sexta-feira (05) em sua residência localizada no sítio Catolé da Pista, zona rural de Desterro, na região de Patos. Com ele foram apreendidos artefatos explosivos como: pólvora e nitrato de amônia. Um aparelho celular também foi recolhido pela polícia.
A prisão se deu por meio de um mandado de busca solicitado após o suspeito realizar postagens em uma rede social relatando termos como que, sempre teve pensamentos iguais a terroristas e que agiria “de maneira para entrar na história”.
A Delegacia de Teixeira, em conjunto com a Polícia Militar, deram cumprimento ao Mandado de Busca e Apreensão Domiciliar expedido pela Vara Única da Comarca de Teixeira.
O suspeito foi autuado em flagrante delito pelos crimes de posse de artefato explosivo de uso restrito e atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública, e segundo a polícia, não cabe fiança a ser arbitrada pelo Delegado de Polícia.
As penas somadas podem chegar a mais de 10 anos de prisão. O autor será recolhido em estabelecimento prisional a ser definido pelo Poder Judiciário, após audiência de custódia.
“A operação integrada de hoje vem dar uma resposta à sociedade contra esses criminosos que tentam instaurar medo e terror nas pessoas, através das redes sociais. Esses criminosos precisam entender que as redes sociais são monitoradas e a Polícia Civil tem capacidade de chegar à identificação dos autores de postagens de natureza criminosa”, disse o delegado seccional, Paulo Ênio Rabelo, responsável pelas investigações.
DISK DENÚNCIA
A Polícia Civil destacou a importância das denúncias anônimas através de ligação gratuita para o 197 ou acessando o site 197.pc.pb.gov.br, onde o cidadão relata os dados sobre o crime cometido, características físicas e localização do acusado, não sendo necessários a identificação nem o seu telefone de contato. A informação é encaminhada para a delegacia de polícia responsável pela apuração, que tem um prazo de 30 dias para averiguar a denúncia.
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