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VÍDEO: Delegado da PF diz que vigilantes beneficiados por não fazer curso psicotécnico podem perder registro

A 'Operação Apáte' apura suposta falsificação de documentos para homologar cursos de vigilantes. A autoridade policial enfatizou que há possibilidades de haver o descredenciamento da empresa que fica localizada em Patos

Por Luiz Adriano

21/03/2023 às 18h09

O delegado Rafael de Vasconcelos, da Polícia Federal, falou sobre a Operação Apáte, deflagrada na manhã desta terça-feira (21) nas cidades de Patos e em João Pessoa, na Paraíba.

A ação policial teve o objetivo de investigar possível cometimento de crimes de Falsificação de Documento Particular e Uso de Documento Falso cometidos, em tese, por representantes legais de estabelecimento com sede em Patos/PB, que teriam falsificado diversos laudos psicológicos para homologação junto à Polícia Federal de cursos de vigilantes realizados pela empresa nos anos de 2022 e 2023, sendo que os exames psicotécnicos sequer teriam sido realizados pelos alunos.

A autoridade policial enfatizou que dependendo das gravidades dos fatos, será aberto um procedimento administrativo para descredenciar a empresa acusada de realizar curso de vigilantes junto à PF.

Ele ressaltou ainda que os alunos que hoje exercem a função de vigilantes, os quais foram beneficiados em realizar o curso sem se submeter aos exames psicotécnicos, “também será aberto procedimento administrativo contra eles exigindo que façam o exame psicotécnico, ou então que sejam cassados seus registros de vigilantes”, pontuou o delegado.

Rafael de Vasconcelos – delegado da Polícia Federal

A OPERAÇÃO

Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 14ª Vara Federal de Patos/PB. As ações da PF foram efetuadas nos bairros Centro e Brasília, em Patos, e em João Pessoa as localidades visitadas foram nos bairros Portal do Sol e no Centro da Capital.

Mais de 20 policiais federais participaram desta operação, que ganhou seu nome em referência ao ser Apáte, que é o espírito do engano, do dolo e da fraude na mitologia grega.

Foto: divulgação/Polícia Federal

DIÁRIO DO SERTÃO

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