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Estudante de medicina encontrado morto no Paraguai era sertanejo e família aguarda chegada do corpo

A família chegou a pedir ajuda para conseguir fazer o traslado para realizar os atos fúnebres em sua terra natal. O sepultamento está marcado para acontecer nesta quinta-feira (20)

Por Luiz Adriano

19/10/2022 às 11h30 • atualizado em 19/10/2022 às 12h02

Anderson Hugo Pereira Félix, de 29 anos, estava no Paraguai para concluir curso de medicina - foto: reprodução/redes sociais

O estudante de medicina Anderson Hugo Pereira Félix, de 29 anos, que foi encontrado morto na manhã do último domingo (16) em uma estrada da cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, especificamente na divisa com o Brasil, era sertanejo da cidade de Tavares, da região de Princesa Isabel.

A família que chegou a pedir ajuda para conseguir fazer o traslado para realizar os atos fúnebres em sua terra natal, está aguardando a chegada do féretro nesta quarta-feira (19). O sepultamento está marcado para acontecer nesta quinta-feira (20).

O Diário do Sertão ouviu uma amiga do falecido e ela informou que o corpo chegou em João Pessoa por volta das 11h da manhã desta quarta-feira (19). Segundo ela, o corpo será velado por um período de tempo em uma central de velórios da Capital e em seguida seguirá para Tavares, no Sertão do estado.

INVESTIGAÇÃO

De acordo com a apuração policial, a vítima estaria em uma festa com amigos horas antes do crime. Ainda de acordo com o relato, o jovem estava com uma pulseira que caracterizava sua presença em um evento na cidade vizinha de Ponta Porã.

Conforme o secretário de segurança pública de Ponta Porã, “o setor de investigação da polícia paraguaia está trabalhando profundamente, a fim de que os culpados possam ser responsabilizados. A polícia brasileira foi contatada e está fazendo um trabalho de cooperação em busca das imagens que possam revelar quais as pessoas que estiveram em Ponta Porã e que relação elas podem ter com o crime”.

O jovem sertanejo estava no Paraguai para concluir o curso de medicina e trabalhava como enfermeiro em um hospital municipal. Ele também trabalhou na linha de frente de combate à Covid-19.

DIÁRIO DO SERTÃO

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