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Agente Comunitária de Saúde é assassinada a pauladas e com mais de 30 facadas, em cidade do Ceará

A polícia conseguiu prender o principal suspeito horas depois do crime. Ele é primo da vítima e durante o depoimento, confessou com detalhes como premeditou o assassinato

Por Luiz Adriano

30/06/2022 às 13h30

Francisca Rizeuda da Silva tinha 61 anos e era Agente Comunitária de Saúde - Foto: reprodução/redes sociais

Um crime com requintes de crueldade foi registrado na manhã desta quarta-feira (29) na comunidade de Barreira dos Constantinos, na cidade de Iguatu, região do Centro-Sul cearense. Uma Agente Comunitária de Saúde (ACS) identificada como Francisca Rizeuda da Silva, de 61 anos, foi assassinada a pauladas e com mais de 30 facadas.

Segundo a Polícia Civil, o corpo da vítima foi localizado dentro de um matagal e apresentava sinais de múltiplos golpes de arma branca, que posteriormente foi identificada como sendo faca peixeira. Ainda segundo a polícia, também havia marcas de golpes de pedaço de estaca de madeira na cabeça e no rosto, que estava completamente desfigurado e irreconhecível.

O corpo foi encaminhado à Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).

PRISÃO DO SUSPEITO

Cientes do fato, equipes das polícias Civil e Militar iniciaram diligências e após investigações, conseguiram localizar o principal suspeito do crime, o qual é vizinho e primo da vítima.

A prisão em flagrante ocorreu no início da tarde desta quarta-feira (29) na área central da cidade de Iguatu. No momento da prisão, o suspeito portava duas facas. Apos receber voz de prisão, ele foi apresentado ao Delegado Plantonista na Delegacia Regional de Polícia Civil de Iguatu.

CONFESSOU O CRIME

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito confessou o crime com riquezas de detalhes, afirmando que inicialmente desferiu golpes com um pedaço de estaca de madeira no rosto e cabeça da vítima, e em seguida desferiu muitos golpes com uma faca em seu corpo, principalmente na região abdominal.

O investigado disse ainda à polícia que, o que teria levado ele a praticar o crime foi porque se sentia perseguido e ameaçado pela vítima.

FRIEZA

Em seu depoimento, ele confessou que premeditou o crime e por conhecer os hábitos da vítima, ficou de tocaia a espera da mulher em um beco ao lado de sua casa. Ele relatou que desferiu um golpe com a estaca na cabeça da vítima e ela teria tentado correr, mas foi alcançada por ele.

O investigado explicou que levou o cadáver para dentro de um matagal e lá, teria efetuado diversos golpes de faca na vítima, por entender que ela ainda estava viva.

O pedaço de estaca de madeira usado para golpear a vítima, também foi escondido sob folhas e galhos de árvores, e apontado pelo autor do crime, o qual foi devidamente apreendido pela Polícia Judiciária.

O suspeito foi autuado em flagrante delito por crime de homicídio doloso, qualificado, logo após recolhido ao Sistema Penal, onde aguardará o pronunciamento da Justiça. A autoridade policial representou junto ao Poder Judiciário pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.

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