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VÍDEO: Cabo da PM acusado de matar esposa em Sousa é condenado a pena de mais de 20 anos

O feminicídio ocorreu em 11 de julho de 2015, e de princípio, foi reconhecido como um suposto suicídio, no entanto, após investigações, a polícia detectou o crime

Por Luiz Adriano

11/11/2021 às 13h43 • atualizado em 11/11/2021 às 14h43

Um cabo da Polícia Militar acusado de matar sua companheira no ano de 2005 na cidade de Sousa, no Sertão paraibano, foi preso após se entregar à Justiça nesta quarta-feira (10). Após a prisão, o homem foi conduzido para uma cela reservada para militares no 3º BPM da cidade de Patos.

Conforme decisão do desembargador relator Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça da Paraíba, o réu irá cumprir uma pena de 20 anos e nove meses de reclusão.

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O CRIME

O feminicídio aconteceu em 11 de julho de 2005 quando Irene de Sousa Rolim, esposa do então policial, foi encontrada morta dentro de seu restaurante localizado na Rua Coronel José Vicente, no Centro da cidade de Sousa. Os exames cadavéricos apontaram que a vítima havia sofrido um tiro na cabeça.

O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil que no desenrolar das apurações, foi descartado a possibilidade até então assegurada de um suposto suicídio. As provas investigativas apontaram que a vítima, na época com 45 anos, havia sido assassinada por um disparo de arma de fogo tendo como principal suspeito seu companheiro, o cabo da Polícia Militar que destacava no 14º BPM.

HISTÓRICO

Em agosto de 2014 o Júri Popular do Conselho de Sentença da comarca de Sousa condenou o suspeito a uma pena de 14 anos em regime fechado, entretanto, a defesa, bem como o Ministério Público, recorreram e o réu permaneceu em liberdade.

No julgamento do recurso com despacho datado da última terça-feira (09), a condenação foi mantida e a pena ampliada para 20 anos e nove meses em regime fechado.

DEFESA

De acordo com o Blog do Levi, que procurou o advogado Ozael Fernandes para se informar de sua posição, ele informou que pretende ingressar com recursos para suspender a decisão judicial, visto que, segundo o jurista, há erros na sentença e por isso está recorrendo ao Pleno do Tribunal de Justiça com um pedido revisional.

“Também iremos entrar com um Habeas Corpus com efeito suspensivo”, disse o advogado.

DIÁRIO DO SERTÃO

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