Família descobre que idosa está viva após realizar enterro de outra pessoa na região de Sousa
Nas redes sociais, famíliares afirmaram que dona Maria França se recupera bem e que entrarão na justiça contra a unidade hospitalar.
Uma família da cidade de Santa Cruz, região de Sousa, no Sertão da Paraíba, descobriu, um dia após o sepultamento, que enterrou uma mulher por engano, acreditando ser alguém da família após receber corpo do hospital.
Segundo os relatos da própria família, o corpo que foi sepultado acreditava-se ser de uma a idosa que estava acometida pelo novo Coronavírus e internada no Hospital Regional de Piancó. Devido o caso, o corpo não passou por reconhecimento e a família acabou realizando o enterro, já que o caixão estava lacrado.
No dia seguinte, os familiares foram chamados até a unidade hospitalar onde foram informados do erro e da troca dos corpos. O equívoco, segundo o hospital, aconteceu devido as duas idosas terem o mesmo nome.
A idosa que está viva é Maria França de Andrade, de 76 anos, natural do município de Santa Cruz. Ela deu entrada no Hospital de Piancó no dia 24 de dezembro de 2020. Ela segue em tratamento e está se recuperando bem.
Nas redes sociais, famíliares afirmaram que dona Maria França se recupera bem e que entrarão na justiça contra a unidade hospitalar.
O QUE DIZ O HOSPITAL
A reportagem do Portal Diário do Sertão entrou em contato com a diretora do Hospital de Piancó, Inês Leite, onde ela confirmou o equivoco do hospital e que medidas foram tomadas para que o corpo fosse exumado e prestou assistência à familia.
CONFIRA A NOTA
“Diante da notícia publicada, a unidade hospitalar comunica que após verificado o equívoco, se dirigiu até a cidade de Santa Cruz onde foi realizado a comunicação pessoalmente à família pela equipe técnica, e não por telefone. Antes mesmo de realizar qualquer julgamento de conduta profissional, o hospital se prontificou de maneira imediata a buscar o judiciário para reparação do fato, e em menos de 24 horas do ocorrido conseguiu um alvará judicial de autorização para exumação do corpo, devolvendo aos familiares, sendo observado os protocolos de segurança sanitária em tempo de pandemia, e que restou assegurado os direitos de personalidade e sigilo do falecido. O hospital ainda afirma que novos protocolos serão adotados a fim de evitar que novos equívocos se repitam. Por fim, o hospital lamenta pelo ocorrido e se dispôs a auxiliar as famílias no que for necessário.”
DIÁRIO DO SERTÃO
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