Suspeito de matar jovem sertaneja da PB é preso em SP; ela sofreu violência sexual antes de morrer
Aline Silva Dantas, de 19 anos, foi encontrada morta, com corpo queimado, em uma mata três dias após desaparecer em Alumínio.
A Polícia Civil informou nesta quarta-feira (2) que prendeu o suspeito de matar a jovem Aline Dantas, de 19 anos, em Alumínio (SP). A vítima natural da cidade de Riacho dos Cavalos, região de Catolé do Rocha desapareceu quando saiu para comprar fraldas para a filha, no início de setembro. Três dias mais tarde, foi encontrada morta, com o corpo queimado, em um matagal.
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O desempregado Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45 anos, foi preso em casa, em Alumínio, pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, responsável pelo caso. Ele nega o crime. De acordo com a polícia, Vasconcelos tem passagem por tentativa de estupro.
Laudos divulgados pela polícia também nesta quarta apontaram que Aline foi estuprada e tentou se defender da agressão sexual.
O delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, afirmou que Vasconcelos não era conhecido da família da vítima e que o crime não foi premeditado.
“Ele estava lá e, por acaso, viu a vítima, teve a oportunidade e cometeu. No dia seguinte, voltou para ocultar o cadáver”, descreveu Carriel.
Ainda segundo a polícia, Heronildo Martins Vasconcelos já trabalhou como porteiro e tem um casal de filhos – uma jovem de 19 anos e um garoto de 10.
BUSCAS
Equipes de buscas se mobilizaram para encontrar Aline depois do desaparecimento, em 8 de setembro. A jovem sumiu depois de ir até uma farmácia para comprar fraldas para a filha, de 1 ano e 9 meses.
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Nas buscas, a polícia teve o apoio de cães farejadores da Guarda Municipal de Itupeva. O corpo foi encontrado três dias depois, em uma área de mata cercada por residências na Vila Santa Luzia, em Alumínio.
Segundo a polícia, a identificação foi feita com base nos traços da vítima e de pedaços do vestido que ela usava no dia do desaparecimento.
Em entrevista à TV TEM, a delegada disse que Aline tentou se defender das agressões. Segundo a Polícia Civil, o corpo da vítima apresentava marcas.
No dia 12 de setembro, policiais encontraram um artefato explosivo na área onde foi localizado o corpo de Aline.
Comoção
No dia 15 de setembro, moradores de Alumínio fizeram uma manifestação em homenagem a Aline. Com roupas brancas e cartazes pedindo justiça para a jovem, centenas de pessoas participaram da passeata, que percorreu as ruas da cidade até chegar no início da trilha onde o corpo de Aline foi encontrado.
Amigos e moradores pediram doações de fraldas e leite para a filha de Aline e ajuda para a mãe da jovem, que é diarista e não voltou a trabalhar desde o crime. Quatro pontos de arrecadação foram montados na cidade.
O companheiro, João Vitor de Almeida, e a sogra de Aline não participaram da caminhada. Eles foram autorizados a deixar a cidade e estão na casa de parentes, cuidando da filha do casal, de um ano e nove meses.
DIÁRIO DO SERTÃO com fotos do G1
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