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VÍDEO: Pai de sertanejo acusado de matar mulher em SP conta outra versão do caso: “Ele não é um monstro”

O jovem Kaique da Silva Cabral do Nascimento, de 23 anos, é acusado da morte de Aline Pereira da Silva, 28 anos, na cidade de Suzano, interior de São Paulo

Por Jocivan Pinheiro

22/08/2018 às 10h05

O advogado e o pai do paraibano Kaique da Silva Cabral do Nascimento, de 23 anos, acusado da morte de Aline Pereira da Silva, 28 anos, na cidade de Suzano, interior de São Paulo, procuraram a TV Diário do Sertão para negar informações da polícia que foram veiculadas pela emissora de TV Band.

De acordo com as matérias da Band feitas com base em informações policiais, Kaique teria torturado a vítima com socos e chutes, depois a golpeou com uma enxada e ainda tentou enterrá-la viva. O motivo seria a recusa de Aline em manter relações sexuais com Kaique. O advogado do acusado, Francisco Soares Júnior, nega essa versão.

“A defesa veio de público para desmistificar algumas informações que não condizem com a realidade. Kaique é um jovem primário, nunca teve passagem por polícia, nunca respondeu processo algum, não tentou enterrá-la viva porque quem socorreu ela minutos depois foi o pai dele. Após 12 dias ela morreu por uma infecção generalizada, não foi simplesmente por causa dos golpes”, disse o advogado.

Francisco Soares admite que seu cliente estava foragido em Triunfo, no Alto Sertão paraibano, onde tem familiares, mas já estava se preparando para se entregar à Justiça. O advogado diz ainda que recorreu à TV para esclarecer à população que Kaique não é um “monstro”.

“A defesa quis se manifestar de público para dizer ao povo da região que Kaique não é aquele monstro que a Band pintou, e no momento oportuno a defesa vai se manifestar através dos autos, durante a instrução, e pleitear fazer a defesa dele conforme manda a lei”.

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Antônio Cabral do Nascimento e Francisco Soares Júnior, pai e advogado de Kaique

Pai de Kaique conta outra versão

Segundo a polícia de São Paulo, após ser espancada e abandonada na casa de Kaique, onde aconteceu as agressões, Aline ainda passou dois dias no local até ser encontrada por um tio dela, que a levou com vida para o hospital. A morte da jovem aconteceu 12 dias depois da internação.

Porém, o pai de Kaique, seu Antônio Cabral do Nascimento, nega essa versão e conta que foi ele quem chegou à casa primeiro, encontrou a vítima ferida e chamou socorro médico.

“Ela só tinha boca para xingar, tanto os paramédicos quanto a minha pessoa. Ela não revelava nomes que eu perguntava, não revelava familiares, e a partir daí fui atrás da família comunicar que tinha acontecido um acidente na minha casa, não sei com o que e como”.

Seu Antônio também critica as reportagens sobre o caso: “Meu filho é um ser humano normal, um jovem como qualquer outro que quer se divertir e fazer aquilo que passa na mente dele. Jamais fez uma crueldade dessa como a emissora tem citado nas reportagens que foram apresentadas”.

A vítima Aline Pereira da Silva

A prisão de Kaique

Kaique da Silva Cabral do Nascimento foi preso pelo Grupo Tático Especial da Polícia Civil de Cajazeiras no dia 9 deste mês. Ele estava na zona rural do município de Triunfo há três meses.

O delegado Glauber Fontes explicou que a Polícia Civil de São Paulo entrou em contato com a Polícia Civil de Cajazeiras dando conta de que o acusado poderia estar na região.

A versão do acusado

Em entrevista à TV Diário do Sertão no dia da prisão, Kaique contou que conheceu Aline em um bar. De lá foram para a casa dele, onde mantiveram relações sexuais, mas ela exigiu dinheiro em troca, o que teria gerado uma discussão. Aline teria pegado uma faca para tentar ferir Kaique, que reagiu com um soco que a deixou desacordada. Depois ele fugiu.

DIÁRIO DO SERTÃO

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