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Delegado detalha crime contra prefeito e aponta Conselheiro Tutelar substituto de Cajazeiras como autor

Dr. Filho alertou a políticos e pessoas públicas, no sentido de não ficarem reféns deste tipo de crime.

Por Diário do Sertão

10/05/2018 às 18h00 • atualizado em 11/05/2018 às 09h36

O Conselheiro Tutelar Substituto da cidade de Cajazeiras, Antonio Rodrigues Sobrinho Filho (Ronaldo Rodrigues) prestou depoimento à polícia nessa quarta-feira (9), após ser apontado como suspeito de extorquir um prefeito da região. Ele é suplente do Conselho Tutelar e está assumindo a vaga após afastamento de um Conselheiro titular.

Segundo o delegado Francisco Filho (Dr. Filho), o gestor procurou a delegacia há alguns meses dando conta que estava sendo extorquido através de mensagens pelo WhatsApp, que afirmava ter fotos comprometedoras do prefeito.

Dr. Filho explicou que após a quebra de sigilo conseguiu chegar até a pessoa que mandava as mensagens para o gestor. Ele disse que o prefeito chegou a depositar R$ 500, não por temer as ameaças, mas na tentativa de chegar a autoria do crime.

De acordo com a autoridade policial, o dinheiro foi depositado em conta de uma amiga de Ronaldo Rodrigues.

“Esta autoridade ficou convicta que Ronaldo estava praticando esta extorsão. Mediante a comprovação de depósito bancário, o telefone usado também no nome do próprio Ronaldo Rodrigues, e ele acabou confessando que estava extorquindo o prefeito alegando que ele é funcionário, presta serviço, e a prefeitura estava devendo um dinheiro a esse Ronaldo Rodrigues”. Contou Dr. Filho.

Dr. Filho falou sobre o crime contra um prefeito da região

O delegado disse que essa não é a forma correta de cobrança, pois esta prática é crime e explicou que representou pelo mandado de prisão e busca e apreensão na Comarca de Uiraúna, mas foi deferida apenas a busca e apreensão, onde foram apreendidos celulares, notebook e CD´s.

Dr. Filho alertou a políticos e pessoas públicas, no sentido de não ficarem reféns deste tipo de crime. “Venham e comuniquem de forma sigilosa”.

O outro lado
A redação tentou ouvir Ronaldo Rodrigues, porém, sem êxito, entretanto deixamos aberto o espaço caso queira se pronunciar sobre o caso.

DIÁRIO DO SERTÃO

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