EXCLUSIVO: Comandante da PM fala pela 1ª vez sobre homicídios em Cajazeiras: “Não baixamos nossa guarda”
Apesar de o número de assassinatos ter aumentado, o comandante afirma que a Polícia Militar intensificou as operações especiais neste período do ano
Pela primeira vez o comandante da Polícia Militar de Cajazeiras falou à imprensa sobre a série de homicídios que está assustando a população neste fim de ano. Em entrevista à TV Diário do Sertão, tenente-coronel Guedes revela que o índice de homicídios já superou 2016; disse que a maioria dos casos está associada ao tráfico de drogas, mas enalteceu o trabalho da PM.
Apesar de o número de assassinatos ter aumentado, o comandante afirma que a Polícia Militar não deixou de realizar operações semanais e que neste período do ano intensificou essas operações com aumento do efetivo de policiais.
“Nós estamos com números expressivos, muito bons; temos aumentado substancialmente os mandados de prisão, apreensão de armas, de drogas, número de ocorrências de trânsitos; também temos recuperado um número considerável de veículos roubados e tudo isso será finalizado até o dia 31 de dezembro e repassado para a sociedade.”
Esse repasse é um balanço do resultado das ações da PM na região de Cajazeiras que, segundo ele, será divulgado nos primeiros dias de janeiro.
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Período perigoso
Tenente-coronel Guedes ressaltou que o fim do ano é sempre um período em que as atenções da polícia se redobram, pois é tempo de muitas festas públicas, férias escolares e pagamento de abonos salariais. Contudo, há várias operações especiais em atividade para garantir maior segurança.
“Nós estamos diariamente com rondas e abordagens. Temos a Operação Nômade, a Operação Impacto, a Operação Cidade Segura, Visibilidade, Malhas da Lei. Tudo isso é fruto de muito trabalho de uma tropa que vem se doando diariamente nessa difícil missão que é manter a paz social.”
Homicídios e drogas
O número de homicídios aumentou (já são dois a mais que no ano passado até esta data, segundo ele), mas também aumentou bastante a apreensão de drogas. Em 2016 foram apreendidos menos de 2kg de maconha, enquanto que em 2017 já são mais de 40kg.
“Nós não estamos baixando a nossa guarda. Estamos com abordagem pela manhã, à tarde e à noite. Estamos aumentando o número de policiais nas ruas, o número de viaturas e as ações da polícia para coibir.”
No entanto, tenente-coronel Guedes frisa que o combate efetivo ao consumo e tráfico de drogas não pode ser de responsabilidade apenas das polícias, mas também de outras instituições e setores da sociedade civil organizada. Ele diz ainda que deve haver projetos para tratamento dos dependentes químicos e um planejamento com base nos números que a Polícia Militar vai apresentar no balanço do fim do ano.
DIÁRIO DO SERTÃO
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