LINDAS: Mulheres da PM intensificam o combate ao crime nas ruas de Cajazeiras e revelam que ainda há preconceito da sociedade – VÍDEO!
No Dia Internacional da Mulher, reportagem mostra dia a dia das mulheres em uma das profissões cujos homens predominam
No Dia Internacional da Mulher, a nossa reportagem foi conhecer o dia a dia das mulheres em uma das profissões cujos homens predominam e, por isso, ainda há muito tabu a ser quebrado. A TV Diário do Sertão esteve na sede do 6º Batalhão de Polícia Militar em Cajazeiras e conversou com a soldado Adriane Chaves, de 33 anos, dez deles dedicado à PM; e a aluna do Curso de Formação de Soldados Carolina Gonçalves, de 26 anos.
Tanto Adriane como Carolina vestem a farda da PM por vocação. Elas dizem que estão felizes na profissão, comemoram o crescimento do número de mulheres nas polícias, mas ressaltam que ainda há muito preconceito e que esse preconceito parte mais da sociedade do que dos colegas policiais.
– Isso vem mudando, até porque as mulheres vêm dando a resposta pra isso, atuando em ocorrências que qualquer homem atua. Nossa formação é a mesma, a gente realiza as mesmas instruções, faz as mesmas atividades. Mas hoje ainda existe uma certa surpresa nas pessoas. Quando veem uma policial numa viatura, existe aquele olhar de questionamento: será que ela é capaz? Ainda existe, porém muito menos que antigamente – afirma a soldado Adriane Chave.
– A população ainda se assusta um pouco com a presença feminina, com a farda, por ser uma profissão pioneira masculina, mas existe também muito respeito – pondera a aluna Carolina Gonçalves.
Ao compararem a profissão de policial com outras atividades exercidas também por mulheres paralelamente à vida doméstica, Adriane e Carolina destacam pontos positivos e dificuldades, mas avaliam que não há tanta diferença.
– Lógico que temos as peculiaridades da nossa profissão, mas é um dia a dia de qualquer profissional. Executamos as diversas modalidades que a polícia dispõe. É o dia a dia de uma mulher qualquer, que acorda de manhã, realiza sua higiene, cuida dos seus filhos, vem trabalhar, encerra seus serviços com toda a honra e vai para casa cuidar da sua família – disse a soldado.
– É prazeroso por eu estar fazendo uma profissão que eu desejei, mas também é complicado porque o dia é bastante corrido. A saudade da família também é grande. Mas é bastante prazeroso porque eu estou fazendo o que realmente desejei – destaca a estudante.
A soldado Adriane ainda completa: “A gente vem galgando muitas graduações dentro da corporação, e a sociedade precisa de uma policial. É uma profissão que ainda hoje é muito respeitada. Quando você vê a dedicação dos policiais no dia a dia, você tem vontade de estar lá participando e também ter um pedacinho disso.”
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