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VÍDEO: Reportagem mostra com exclusividade como ficou a casa onde mãe e filho foram mortos em Cajazeiras

Conhecido como "crime do Papa Mel", o caso irá completar 10 meses e a polícia ainda não conseguiu localizar o principal suspeito

Por Luis Fernando Mifô

05/07/2016 às 19h54 • atualizado em 15/01/2022 às 19h43

No dia 19 deste mês, o assassinato de mãe e filho que ficou conhecido como “crime do Papa Mel”, ocorrido na zona rural de Cajazeiras, irá completar 10 meses sem elucidação.

Em setembro de 2015, Maria Berenice de Sá, de 54 anos, e seu filho Rafael da Silva de Sá, 22 anos, foram encontrados mortos dentro da residência da família, uma humilde casa localizada no sítio Papa Mel.

De acordo com a perícia, mãe e filho foram asfixiados e deixados em cima de uma cama cobertos por lençóis. Os indícios apontam para crime de latrocínio. No entanto, quase dez meses depois, a polícia ainda não conseguiu localizar o principal suspeito, nem a moto que foi roubada.

Maria Berenice de Sá e Rafael da Silva de Sá (Foto: Arquivo)

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O filho e irmão das vítimas, que chegou a ser apontado como um dos suspeitos, cobra mais empenho da polícia nas investigações. Ele reconhece que este é um caso cercado de muito mistério e de difícil elucidação, mas diz que não acredita em crime perfeito.

“Não existe crime perfeito. Não querendo julgar a polícia. A polícia está trabalhando. Mas você tentando se esforçar o melhor possível, podia ser que encontrasse algum suspeito, alguma coisa. Não existe crime perfeito para mim.”

Ele revela que a família tem suspeitos e que já passou as informações ao delegado do Grupo Tático Especial (GTE) da Polícia Civil, Braz Morroni, que está à frente das investigações. “Para a família, em caso de sigilo, a gente pode ser que tenha suspeitas. A gente tem suspeitas”, disse o jovem.

Ele fez um apelo para que as pessoas que tenham qualquer informação que possa ajudar, repassem à polícia sob garantia de total sigilo.

Filho e irmão das vítimas pede justiça (Foto: Diário do Sertão)

Delegado retomou o caso

O delegado Braz Morroni confirmou que o principal suspeito do crime permanece foragido e a polícia ainda não tem pistas concretas que levem ao seu paradeiro. Enquanto isso, o inquérito foi reaberto e os investigadores já começaram a tomar novas medidas técnicas paralelas.

“Dessa situação de encontrá-lo, a gente sabe o desenrolar da investigação. Mas, paralelamente a isso, na volta do inquérito a gente teve algumas medidas de caráter técnico que eu não posso passar para a grande mídia. Essas medidas requerem um certo tempo para serem realizadas, mas o inquérito continua em andamento.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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