VÍDEO: Focado na Transnordestina, governador cita importância de reativar linha férrea do Sertão à João Pessoa
A execução da obra teria um impacto significativo na economia paraibana, reduzindo custos logísticos e impulsionando o comércio exterior
O governador João Azevêdo (PSB) reafirmou, em entrevista à TV e Rede Diário, que a conclusão da ferrovia Transnordestina, ligando Eliseu Martins (PI) ao Complexo Industrial e Portuário de Pecém (CE), pode facilitar a ligação de Cabedelo ao Porto de Suape, em Recife, através de uma linha férrea.
O governador disse que defende a integração de Cabedelo até o Pernambucano para que a atuação portuária da Paraíba tenha total integração na Transnordestina. A declaração do governador aconteceu em meio a avaliação do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, em entrevista à TV e Rede Diário, em Cajazeiras, de que a proposta de inclusão do ramal ferroviário Cajazeiras-Cabedelo no projeto da Transnordestina se assemelha à Transposição do Rio São Francisco, já que interliga regiões para levar desenvolvimento.
João Azevêdo disse que a proposta é importante e que a obra pode ser feita por etapa. Azevêdo avaliou a reativação da antiga linha férrea que cruzava o estado — do Sertão até João Pessoa — que já está integralizada à União e, portanto, poderia ser reaproveitada sem a necessidade de novos processos de desapropriação.
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”É importante demais que a gente pudesse ter essa recuperação. A obra tem que ser feita por etapa. A Transnordestina no trecho que liga Salgeiro (PE) até Pecém (CE), e Salgeiro (PE) à Elizeu Martins (PI) já equacionado. É preciso recurso, e está sendo providenciado pra terminar de Suape (PE) até Salgeiro (PE). Logicamente entrará a parte da Paraíba. Eu defendo que, mais rapidamente, a gente faça o trecho Cabedelo até o Pernambucano porque você estaria totalmente integrado e continuar a luta pra trazer até o Sertão, pra recuperar a nossa ferrovia que infelizmente foi abandonada há vários anos”, disse o governador.
A conexão com a Transnordestina envolveria a reativação do trecho ferroviário entre Recife e João Pessoa, que possui um ramal em Itabaiana atualmente desativado. João Azevêdo ressaltou que, para a Paraíba, a reestruturação desse ramal seria estratégica para integrar o estado a uma malha ferroviária mais ampla e moderna.
A execução da obra teria um impacto significativo na economia paraibana, reduzindo custos logísticos e impulsionando o comércio exterior. O projeto, classificando-o como estratégico para o desenvolvimento do estado pode atrair novos investimentos e fortalece a competitividade da indústria paraibana no mercado global.
A OBRA
A previsão do governo federal é de que a entrega da Fase 1 da ferrovia ocorra até 2027 e até 2029 a Fase 2. O empreendimento é considerado estratégico para o transporte de grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis e minério, principalmente com fins de exportação, alavancando a balança comercial brasileira.
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