VÍDEO: Em 2024, mais de 50 casos suspeitos de meningite foram notificados na Paraíba e dois óbitos confirmados

A Chefe do Núcleo de Doenças e Agravos Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba, Fernanda Vieira, falou sobre a atualização do cenário epidemiológico das meningites no estado divulgados na tarde desta segunda-feira (13). Os números, segundo a profissional, são referentes até o dia 11 deste mês de maio.

O boletim 08/2024 aponta que na Paraíba até a data citada anteriormente, registrou-se 51 notificações de suspeitas de meningite, sendo 17 confirmadas, 15 descartadas e 19 em investigação.

Dos 17 casos confirmados em 2024, um é no Sertão, na cidade de Igaracy, no Vale do Piancó. Os demais são de pessoas residentes em João Pessoa (05), Sapé (02), Alagoa Grande (01), Alhandra (01), Cabaceiras (01), Campina Grande (01), Esperança (01), Guarabira (01), Mogeiro (01), Santa Rita (01) e Soledade (01).

Fernanda Vieira explicou que os casos não têm correlação um com o outro, o que não configura surto. “São casos isolados e esperados dentro da curva epidemiológica”, destacou.

ÓBITOS

Ela explicou que os dois óbitos registrados são das cidades de Alhandra, uma mulher de 49 anos, e Cabaceiras, outra paciente do sexo feminino, 28.

Já os quanto que estão aguardando resultados de necrópsia do Serviço de Verificação de Óbito (SVO), são dois da cidade de João Pessoa, sendo uma criança de 4 anos e uma mulher de 52; um de Cruz do Espírito Santo, homem de 53 anos e por último, um bebê de 3 meses do município de Jacaraú.

A profissional explicou que o caso da adolescente de Sousa que faleceu na última sexta-feira (10) no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, não entra na contagem, bem como a criança que teve morte confirmada pela Secretaria de Saúde de Campina na terça-feira (07).

Ela disse que tais óbitos não aparecem ainda porque aconteceram no início de maio e o sistema tem um período de 7 a 15 dias para fornecer a informação.

Fernanda falou da importância de manter o calendário vacinal em dia como prevenção a doenças. “Nós temos boas vacinas de qualidade que protegem as nossas crianças e adolescentes de parte dos microorganismos que causam meningites […]. Mantendo o nosso calendário vacinal das nossas crianças e adolescentes em dia, nós estamos protegendo contra algumas formas de meningite que também podem vir a acontecer”, reforçou.

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