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VÍDEO: Hospitais do Sertão serão referências em casos de necessidade de internação da Monkeypox

Após reunião entre órgãos de saúde, foi ativado o Centro de Operações de Emergência (COE), para monitoramento da doença na PB. A secretária Renata Nóbrega falou sobre o controle no estado

Por Diário do Sertão com Secom-PB

18/08/2022 às 10h46 • atualizado em 18/08/2022 às 10h54

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou, nesta quarta-feira (17), uma reunião para a ativação do Centro de Operações de Emergência (COE) para o monitoramento e acompanhamento da Monkeypox na Paraíba. O objetivo é definir estratégias para assistência e contenção do agravo.

Estiveram presentes representantes do Conselho de Secretarias Municipais da Paraíba (Cosems-PB), Conselho Estadual de Saúde (CES), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), Conselho Regional de Enfermagem (Coren), Hospital Universitário Alcides Carneiro (HU-CG), Lacen – PB, Agevisa e Complexo Hospitalar Clementino Fraga.

Na ocasião, foi apresentado o cenário epidemiológico atual da Monkeypox e o Plano Estadual de Contingenciamento. De acordo com a secretária de Saúde da Paraíba, Renata Nóbrega, o objetivo do COE é realizar discussões sobre como está sendo conduzido o plano de contingência do agravo, tanto na parte de notificação de caso suspeito, quanto na parte laboratorial e na hospitalar. Ela afirmou que a sala de situação para acompanhamento da Monkeypox existe desde julho.

“Diante de uma emergência em saúde pública, a situação epidemiológica muda muito. O objetivo desse centro de operações é que ele inicie essas atividades, pois a rotina de trabalho altera semanalmente, como a definição de caso, a parte laboratorial. Por isso se faz necessário um grupo com representantes dos órgãos e instituições presentes, para difundir as informações e junto com a SES realizar qualificações periódicas”, explicou.

Renata Nóbrega lembrou que está em período sazonal da varicela e esse diagnóstico pode se assemelhar e confundir com outros agravos, daí a importância de procurar uma unidade de saúde para orientações. A secretária explanou que a SES está trabalhando em conjunto com a Sociedade Paraibana de Infectologia para conhecer melhor sobre a doença.

A presidente do Cosems-PB, Soraya Galdino, reforçou que o paciente inicia o atendimento na Atenção Primária e, por este motivo, foi pactuado durante a agenda mais capacitação para os profissionais da ponta. “Fechamos hoje esse fluxo para orientar os 223 municípios em suas unidades básicas de saúde”, afirmou.

O COE da Monkeypox é formado por um grupo técnico, com pessoas que têm expertise na área, e terá reuniões semanais, às quartas-feiras, de forma virtual, para atualização e análise do cenário epidemiológico. Até o momento, a Paraíba só confirmou um caso do agravo, quatro já foram descartados e 41 seguem em investigação.

HOSPITAIS REFERÊNCIA NO ESTADO

Segundo a SES, vale ressaltar que os nomes das unidades de saúde listadas abaixo, são referências apenas em casos de necessidade de internação, uma vez que os casos de Monkeypox devem ser recebidos pela UBS (Unidades Básicas) e UPAS e monitorados pela equipe de saúde do território.

Gestantes:
1º MACRO – Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW)
2º MACRO – Hospital Geral de Queimadas
3º MACRO – Maternidade Peregrino Filho (Patos) e Hospital Regional de Cajazeiras

Crianças:
1º MACRO – Hospital do Valentina
2º MACRO – Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC)
3º MACRO – Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB) – a confirmar

Adultos:
1º MACRO – Complexo Hospitalar Clementino Fraga
2º MACRO – Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) e Hospital Geral de Taperoá
3º MACRO – Hospitais Regionais (Pombal e Sousa)

(*hospitais do Sertão em negrito)

DIÁRIO DO SERTÃO

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