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Imprensa argentina detona crise do River Plate

O tradicional River Plate está à beira de cair para a segunda divisão do Campeonato Argentino. A imprensa de Buenos Aires destaca que o clube não tem respostas para ter esperanças de superar a crise. O time perdeu para o Belgrano nesta quarta-feira por 2 a 0 e precisa vencer pelo mesmo resultado no próximo […]

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23/06/2011 às 10h36

O tradicional River Plate está à beira de cair para a segunda divisão do Campeonato Argentino. A imprensa de Buenos Aires destaca que o clube não tem respostas para ter esperanças de superar a crise. O time perdeu para o Belgrano nesta quarta-feira por 2 a 0 e precisa vencer pelo mesmo resultado no próximo domingo, na capital argentina, para não cair.

De acordo com o diário Clarín, nem a equipe nem seu treinador, Juan José López, “estão à altura da história do River”, que “deverá esperar um ajuda divina para evitar o opróbio, a vergonha, um final de filme de terror”. “Não se trata de um pesadelo. É a mais crua realidade: o clube mais vitorioso do futebol nacional está à beira do abismo, como nunca esteve em seus 110 anos de história”, acrescenta a publicação.

O periódico diz que o Belgrano chegará ao estádio Monumental de Núñez “com a sensação de fazer história ás custas dos despojos do River”. O La Nación também não deixa barato. “A pobreza futebolística da equipe é tão evidente como a responsabilidade de uma condução caracterizada pelo desconcerto. O prestígio e a história do clube não merecem este desenlace. O que tanto o atemorizou durante mais de um ano se materializa porque os jogadores voltaram a falhar em um momento decisivo”, afirma o matutino.

“A derrota diante do Belgrano não fez mais que confirmar que a equipe está sendo conduzida por uma comissão técnica confundida por uma situação limite e aturdida pelos últimos resultados que tanto a condenam. O tempo passa e seus dirigidos não regaem”, acrecenta.

Por fim, o diário Página ½ duvida da recuperação e escreve que o River “deixou descoberta todas as limitações e o nervosismo dos últimos meses. Agora, para se manter na primeira divisão, deverá quebrar uma série de oito partidas sem ganhar e, além disso, deverá fazer dois gols”.


UOL

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