Quatro anos após acidente, família de Schumacher gastou mais de R$ 110 milhões
Para manter o heptacampeão de Fórmula 1 vivo, família do ex-piloto gasta cerca de R$ 549 mil toda semana em tratamentos e estrutura médica
Pouco se sabe sobre o verdadeiro estado de saúde de Michael Schumacher, que sofreu um acidente de esqui na França, há quatro anos atrás. Em 29 de dezembro 2013, o ex-piloto bateu com a cabeça em uma pedra e sofreu um grave traumatismo craniano, sendo resgatado de helicóptero e levado com urgência para o centro médico de Moutier. Desde setembro de 2014, o heptacampeão deixou o hospital e recebe tratamento em sua residência, na Suíça.
De acordo com o jornal espanhol As , os gastos da família do ex-piloto alemão com cuidados médicos chegaram a mais de 28 milhões de euros, valor equivalente a cerca de R$ 110 milhões. Segundo a publicação, Schumacher gera um gasto de pelo menos 140 mil euros (R$ 549 mil) semanais em tratamentos e estrutura médica.
Os supostos R$ 110 milhões gastos nestes quatro anos, representam apenas 3% da fortuna do heptacampeão da Fórmula 1 . Conforme apontou a revista Forbes , Michael Schumacher ganhou cerca de R$ 3,3 bilhões em toda a sua carreira.
Milagre médico
De acordo com o jornal alemão Bunte , o ex-piloto de F1 vem apresentando estável estado de saúde. Os relatórios médicos e as evoluções diárias do tratamento fazem com que a família de Schumacher acredite em uma positiva recuperação. “Tanto Corinna, a sua mulher, e os seus filhos ainda estão à espera de um milagre médico”, disse um amigo da família ao periódico alemão.
A mesma fonte ainda afirmou que o ex-piloto tem “enviado sinais a partir do seu mundo distante” e que, apesar das circunstâncias, “está bem”. No entanto, a própria família de Schumi segue em sigilo e ainda se nega a divulgar o real estado de saúde do patriarca.
Polêmicas
Além de todas informações desencontradas sobre o real estado de Schumi, a busca por novidades causou uma polêmica quando alguns prontuários médicos com relatos da saúde do alemão foram roubados. A investigação chegou à empresa Rega, especializada em transportes aéreos via helicóptero e que levou o ex-piloto da França para a Suíça. Um homem não identificado foi preso, acusado de pegar os prontuários, e depois foi encotrado morto enquanto estava detido em Zurique.
No fim de 2016, um homem teria fotografado Michael Schumacher em sua residência e pedido 1 milhão de euros (ou R$ 3,5 milhões) para repassar as imagens à imprensa.
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