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Ex-candidato a prefeito de Cajazeiras diz que população vende voto no quilo e fala sobre política local: ¨Uma indústria de puxa-sacos¨

O professor natural de Fortaleza falou sobre política e disse que na cidade faltam críticos e sobram bajuladores.

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19/03/2013 às 19h13

O professor universitário e escritor Carlos Gildemar Pontes concedeu entrevista para o programa Interview da TV Diário do Sertão nesta terça-feira (19). Gildemar que é filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) foi candidato a prefeito de Cajazeiras nas últimas eleições e também falou sobre isso.  

Gildemar que veio de Fortaleza, disse que se apaixonou por Cajazeiras e que naturalmente se integrou ao processo cultural, social e político da cidade. Sobre as últimas eleições, o professor disse que tem consciência de suas propostas foram boas e que se saiu bem nos debates, devido a sua formação humana.

Entretanto, Gildemar disse que as pessoas atualmente vendem voto “no quilo”. Com relação, a cidade de Cajazeiras, o professor disse que na cidade existe uma indústria de puxa-sacos, que ao invés de realizarem criticas construtivas aos políticos, fazem somente bajulação.

Para Gildemar, as pessoas devem entender que certas ações de políticos não são benefícios, mas sim obrigações. “A população não pode receber essas coisas como favor, ninguém pode viver de migalhas”, disse.

Apesar da cultura política predominante, Gildemar afirmou que vai continuar nessa luta porque acredita na mudança da consciência das pessoas. “Sou candidato de propostas que possam mudar o sistema”, comentou.

Gildemar Cultural
Carlos Gildemar é autor de 17 livros, sendo que o 18º está pronto e será lançado até o meio deste ano. O professor falou sobre a importância da leitura e disse que qualquer coisa que se lê é importante, para não deixar o hábito. Para Gildemar, a escola também é responsável pela leitura e educação das pessoas. “Só vamos ter uma sociedade livre e capaz quando tivermos uma escola eficiente”, disse.

O professor contou que sua paixão pela literatura começou quando ainda era criança e todas as noites seu pai lia cordéis para várias pessoas. “A sonoridade da poesia popular me fez aprender a gostar de poesia. Percebi que o universo da literatura era fundamental para a minha felicidade”, admitiu o escritor.

DIÁRIO DO SERTÃO

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