Artista de Cajazeiras critica falta de investimentos na cultura e diz: “Ficam só nos empreguinhos”
Filho de carpinteiro e de costureira, Modesto disse que cresceu no meio do artesanato.
A TV Diário do Sertão entrevistou no Interview desta quinta-feira (11), o artista plástico Modesto Maciel. Natural de Cajazeiras, ele falou da infância, dos pais e das brincadeiras de rua.
Filho de carpinteiro e de costureira, Modesto disse que cresceu no meio do artesanato. “Ajudava a meu pai faze móveis porque era tudo artesanal”.
Modesto contou que não frequentou a escola nos primeiros anos escolares, pois estudava em casa. “Estudei na escola somente no ensino médio no Colégio Diocesano”.
Cultura
Ele disse que se apaixonou pela música desde cedo, e aprendeu suas primeiras notas com o professor do ensino médio, mas enfrentou muitos preconceitos, pois sua mãe não queria que seguisse carreira musical porque era “coisa de bandido”.
“´Fiz algumas músicas e participei dos festivais do Apolo XI de Cajazeiras. Nos anos 70 a cidade respira cultura. Era muito bom”. Revelou
O artista declarou que a vivência da arte em Cajazeiras foi somente nos anos 70, pois atualmente as pessoas usam a arte como meio de comércio.
O que falta
Ele criticou que os “representantes” da cultura em Cajazeiras se acomodaram com seus “empreguinhos” e se esquecera da cultura. “Não promovem mais o artista”.
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DIÁRIO DO SERTÃO
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