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VÍDEO: Desemprego cai a 5,8% no segundo trimestre de 2025 e atinge menor nível em 13 anos

Dados da PNAD Contínua Mensal foram divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Por Luis Fernando Mifô

01/08/2025 às 16h24 • atualizado em 01/08/2025 às 16h28

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,8% no trimestre de abril a junho de 2025, o menor índice desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. Em relação ao trimestre anterior (7,0%), a queda foi de 1,2 ponto percentual. Na comparação com o mesmo período de 2024 (6,9%), a redução foi de 1,1 ponto. Os dados são da PNAD Contínua Mensal e foram divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a pesquisa, outros dados também bateram recordes no período: a participação da população na força de trabalho chegou a 62,4%; o nível de ocupação ficou em 58,8%, igualando o recorde de setembro a novembro de 2024; e o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 39 milhões de pessoas, o maior já registrado.

DESALENTADOS — A quantidade de pessoas desalentadas (aquelas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego) caiu 13,7% em relação ao trimestre anterior e 14,0% na comparação anual com o mesmo período de 2024.

SUBUTILIZAÇÃO — A taxa de subutilização, que inclui desempregados, subocupados e pessoas disponíveis para trabalhar, mas que não procuram emprego, caiu para 14,4%. Isso representa uma redução de 1,5 ponto percentual frente ao trimestre anterior (15,9%) e de 2 pontos em relação ao mesmo período de 2024.

DESOCUPADOS — O número de desocupados caiu para 6,3 milhões entre abril e junho de 2025, cerca de 1,3 milhão a menos que no trimestre anterior (queda de 17,4%). Em relação ao mesmo período de 2024, foram menos 1,1 milhão de pessoas sem trabalho (redução de 15,4%).

OCUPADOS — O número de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em junho foi de cerca de 102,3 milhões. Isso representa um aumento de 1,8% em relação ao trimestre anterior e de 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas) na comparação com o mesmo período de 2024.

INFORMALIDADE — A informalidade atingiu 37,8% entre abril e junho de 2025, a segunda menor já registrada pelo IBGE. Isso representa 38,7 milhões de pessoas trabalhando sem carteira assinada ou de maneira informal. Mesmo com o aumento no número de trabalhadores sem carteira (13,5 milhões) e de autônomos com CNPJ, a informalidade caiu em relação ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2024.

SETORES DA ECONOMIA — Entre os setores da economia, apenas administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais tiveram crescimento no número de ocupados em relação ao trimestre anterior. Esse aumento foi puxado principalmente pela área de educação, segundo o IBGE. O número de pessoas empregadas no setor público chegou a 12,8 milhões, recorde da série histórica, com crescimento de 5,0% no trimestre e 3,4% no ano.

RENDIMENTOS — De acordo com a pesquisa, os rendimentos dos trabalhadores também foram recordes. A renda média mensal chegou a R$ 3.477, a maior já registrada pela PNAD Contínua Mensal. Houve alta de 1,1% comparado com o trimestre anterior.

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