VÍDEO: Marcílio denuncia compras supostamente superfaturadas em Conceição; Luan relata que não há nem raio x

No quinto bloco do debate da TV Diário do Sertão com candidatos a prefeito do município de Conceição, Marcílio Lacerda (Republicanos) perguntou se Luan Ferreira (PSB), na condição de vereador, fiscalizou compras supostamente superfaturadas de livros e materiais de informática feitas recentemente pelo prefeito Samuel Lacerda (Solidariedade), que não compareceu ao debate como havia prometido.

Segundo Marcílio Lacerda, que é tio do prefeito, as compras dos livros giram em torno de R$ 2 milhões e a aquisição dos materiais de informática ficou em torno de R$ 2,5 milhões. Marcílio afirma, ainda, que irá acionar órgãos policiais para fazer a apuração dessas aquisições.

Na sua resposta, Luan Ferreira alega que não ficou sabendo das compras, mas condena o fato de que, segundo ele, os recursos públicos não estejam sendo direcionados para onde deveria. Ele ressalta que se as acusações feitas por Marcílio forem verdade, “a Justiça vai tomar parte disso”.

“Confesso que não tive acesso a essas compras, não tenho nenhuma informação. Mas, a gente está vendo que os recursos em Conceição não estão sendo direcionados aonde deveria. Hoje, por exemplo, temos um hospital que foi derrubado sem nenhum planejamento, deixando as pessoas à mercê, sem saúde”, relata o candidato.

Luan denuncia também que os exames de imagem têm que ser feitos em clínicas privadas, indicando que pode estar havendo favorecimento do município para essas empresas em detrimento da saúde pública.

“Um simples raio x em Conceição não tem. Não tem nem hospital, imagina raio x. Hoje as pessoas precisam se deslocar para outras cidades para poder fazer um simples raio x. Então, eu vejo que os recursos estão sendo mal destinados. Recursos tem. O prefeito fala que a verba é pouca. Mas, não. O recurso vem para Conceição. Basta somente saber aplicar. E o prefeito, dentro desses quatro anos, não soube”, criticou.

Na réplica, Marcílio Lacerda reafirma que o prefeito comprou R$ 2 milhões em livros e R$ 2,5 milhões em materiais de informática supostamente superfaturados. “Produto de dois mil reais, ele comprou por sete. Quero levar essas informações ao Ministério Público Federal, ao Gaeco, Polícia Federal para fazer uma averiguação dessa compra”, reitera.

DIÁRIO DO SERTÃO

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