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VÍDEO: Sem provas, Zé de Pedrinho acusa Luquinha de diversos crimes graves e diz que teme pela própria vida

Luquinha do Brasil cancelou sua participação no debate da TV Diário do Sertão, mas não justificou o motivo. Com isso, pelas regras, Zé de Pedrinho se submeteu a uma sabatina com indagações feitas pela produção do evento

Por Luis Fernando Mifô

30/08/2024 às 20h35 • atualizado em 31/08/2024 às 00h31

Durante sabatina na TV Diário do Sertão na noite desta sexta-feira (30), o candidato a prefeito de Marizópolis pela oposição, Zé de Pedrinho (Republicanos), acusou o prefeito e candidato à reeleição Luquinha do Brasil (PSB) de estar envolvido em diversos crimes graves, entre os quais tráfico de drogas e tráfico de influência.

Luquinha cancelou sua participação no debate da TV Diário do Sertão, que nesta noite foi mediado pelo radialista Levi Dantas, da Rádio Líder FM, mas não justificou o motivo da ausência. Com isso, pelas regras, Zé de Pedrinho se submeteu a uma sabatina com indagações feitas pela produção do evento.

Nas considerações iniciais, Zé de Pedrinho chamou Luquinha de covarde por não ter participado do debate. Em seguida, sem apresentar provas, acusou o prefeito de ter envolvimento com tráfico de drogas, tráfico de influência e desvio de verba pública, especificamente de precatórios do antigo Fundef que ainda não foram pagos a professores e o caso tramita em processos de Justiça.

Ainda segundo o candidato da oposição, existem pessoas que estão presas atualmente, mas que há poucos dias faziam parte do atual governo municipal, inclusive despachando do gabinete do prefeito com tornozeleira eletrônica.

Zé de Pedrinho, candidato a prefeito de Marizópolis (Foto: Fernanda Layse/Diário do Sertão)

Zé de Pedrinho também afirma que Luquinha tem envolvimento com pessoas ligadas a crimes no âmbito da Operação Andaime, que investigou desvio de verbas em obras no Sertão paraibano. Em nenhuma dessas acusações houve apresentação de provas por parte do candidato.

“Uma verdadeira quadrilha está se organizando novamente naquela cidade. Hoje Marizópolis vivencia tráfico de drogas, tráfico de influência, tráfico político. É por isso que esse rapaz não teve a coragem de vir aqui para me enfrentar, porque ele sabe das perguntas que eu tinha para fazer a ele, e ele está envolvido com tudo isso que eu estou falando”, declarou.

Zé de Pedrinho disse que teme pela própria vida por estar fazendo tais acusações e que vai acionar a Justiça para ter proteção. “Quando você diz o que está ocorrendo na sua cidade e quando fala a verdade, a gente teme. Por sinal, já vou levar ao conhecimento da Justiça o que pode acontecer comigo. Eu preciso ter cuidado na minha vida, eu tenho filhos para criar, tenho uns anos pela frente e preciso tomar muito cuidado. Mas, é a missão de um líder. Eu nunca fui covarde e omisso”, acrescentou.

Zé de Pedrinho, candidato a prefeito de Marizópolis (Foto: Fernanda Layse/Diário do Sertão)

Pedido de impugnação da sua candidatura

Indagado se teme ter a candidatura impugnada, já que tramita na Comarca de Sousa um pedido do Ministério Público Estadual que alega rejeição de prestação de contas no Tribunal de Contas do Estado na época que era prefeito, Zé de Pedrinho diz que tentativas de impugnação de candidatura são normais, mas ele acredita que o pedido será indeferido pelo juiz porque não teria havido dolo na rejeição das contas por não recolhimento à Previdência. E mesmo que o pedido de impugnação seja deferido, ele irá recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral.

Obras prontas e outras inacabadas da sua gestão

Na sabatina, Zé de Pedrinho também recordou a sua atuação como prefeito de Marizópolis e relatou ter executado obras importantes, embora tenha deixado outras inacabadas. Já o atual prefeito Luquinha do Brasil, segundo Zé de Pedrinho, construiu apenas duas paradas de ônibus, mas que estão sob investigação por suposto superfaturamento.

Uma das obras não concluídas pelo candidato quando esteve prefeito foi a Policlínica do bairro Queimadas. Ele justifica que naquela época haviam obras no município, de gestões anteriores, que eram investigadas no âmbito da Operação Andaime, por isso sua gestão teve dificuldade de dar prosseguimento. Ainda assim, Zé de Pedrinho conta que deixou recursos financeiros em conta para a Policlínica e para a construção de uma escola, mas Luquinha não executou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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