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VÍDEO: Sem previsão de reajuste para servidores em 2024, ministra assegura 19% ao longo do governo Lula

Esther Dweck reiterou que não está previsto reajuste em 2024 porque o aumento linear de 9% autorizado em 2023 está tendo um "impacto grande" no orçamento de 2024

Por Portal Diário

11/04/2024 às 15h45 • atualizado em 11/04/2024 às 16h06

Em entrevista ao programa “Bom dia, Ministra”, da EBC, nesta quinta-feira (11), a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, reiterou que não está previsto reajuste para servidores públicos em 2024 porque, segundo ela, o aumento linear de 9% autorizado em 2023 está tendo um “impacto grande” no orçamento de 2024.

Segundo a ministra, o espaço orçamentário existente está sendo preenchido por outras prioridades do presidente Lula, como a recomposição de mínimos constitucionais para saúde e educação, além da recuperação de investimentos e da retomada da política de aumentos reais (acima da inflação) para o salário mínimo.

“O que a gente tem pactuado inicialmente dentro do governo, que a gente garantiria para todo mundo 9% [em 2023], mais 4,5% [em 2025] e 4,5% [em 2026]. Ao todo, 19% acima da inflação do período, ninguém teria perda ao longo do governo do presidente Lula. Mas não teríamos facilidade de recuperar perdas de governo anterior por falta de qualquer reajuste de servidores naquele momento”, declarou a ministra.

A variação de 19%, segundo ela, se deve ao fato de que os reajustes de 2025 e 2026, com a previsão de 4,5% em cada ano, se darão sobre um salário maior (já reajustado em 9% no ano passado). Sendo assim, o cálculo chega aos 19% considerando o “reajuste sobre o reajuste” já concedido.

Em março, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, em entrevista à CNN, afirmou que ainda via um “horizonte modesto” de possibilidade de reajuste, mas isso dependeria da combinação entre a receita arrecadada até maio e a meta fiscal.

No último dia 5, servidores federais de 360 unidades de ensino aderiram à greve nacional cuja principal reivindicação é rejuste salarial em 2024. O movimento abrange tanto o quadro técnico-administrativo como docentes da rede federal em pelo menos 23 estados.

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