header top bar

section content

VÍDEO: Após protesto de pais e alunos, 9ª Gerência prevê retorno às aulas presenciais na ECIT de Cajazeiras

No momento os estudantes estão com aulas 100% remotas devido a problemas estruturais na instituição e também no prédio do CSU, onde estavam provisoriamente

Por Priscila Tavares

05/03/2024 às 18h17 • atualizado em 05/03/2024 às 18h21

Na manhã desta terça-feira (05) pais e alunos da Escola Estadual Cidadã Integral Técnica de Cajazeiras (ECIT), Nicéa Claudino Pinheiro, fizeram um protesto pacífico, onde saíram do paço da prefeitura até à sede da 9ª Gerência Regional de Educação para cobrar respostas sobre a reforma que está acontecendo na ECIT desde 2022.

Os estudantes passaram um tempo tendo aulas de forma híbrida no prédio do CSU (Centro Social Urbano), mas devido a problemas estruturais agora estão no formato 100% remoto.

O aluno do 2º ano, José Mathias, conversou com a nossa reportagem sobre a situação que enfrentam há cerca de dois anos.

“O prazo inicial era de sete meses, garantiram que ia voltar em fevereiro de 2023, chegou fevereiro de 2023 recebemos o recado que na conclusão da reforma teve um problema que poderia colocar a integridade dos estudantes totalmente em risco. Falaram que o prazo máximo era de três meses, ou seja, terminaria por volta de janeiro, fevereiro já é março e nada da nossa escola”, contou o estudante.

Alunos cobram respostas sobre reforma da ECIT de Cajazeiras (Foto: Reprodução/ Diário do Sertão)

Os alunos já haviam feito um protesto reivindicando uma solução para o caso em abril de 2023, e na ocasião a gerente da 9ª Gerência de Educação em Cajazeiras, Cleidismar Oliveira, recebeu os estudantes para uma reunião juntamente com os engenheiros da SUPLAN e explicou que a obra estava prevista para terminar em abril, mas que algumas lajes colapsaram e, para garantir a segurança da comunidade escolar, a obra foi ampliada, o que acabou levando mais tempo.

Prortestos em frente a 9ª Gerência Regional de Educação (Foto: Reprodução/ Diário do Sertão)

Os pais também estiveram presentes na manifestação. Meire Franco, mãe de uma das alunas, falou sobre as condições do prédio do CSU que era utilizado para as aulas presenciais.

“Os alunos foram colocados para estudar on-line. Foram colocados para estudar num lugar que não tem probabilidade nenhuma deles estarem lá, no CSU, um lugar que não é para ter gente alí dentro, é um perigo que nossos alunos têm passado alí dentro e agora tem uma questão que ‘parece que vai voltar’. Nós viemos aqui, somos em poucos números, mas temos voz e queremos sair daqui com uma resposta. Nós precisamos ser ouvidos, esses alunos querem estudar, só isso que eles querem”, ressaltou Meire.

Cleidismar recebe os alunos da ECIT Nicéia Claudino (Foto: Fernanda Layse/ Diário do Sertão)

Nossa reportagem foi recebida por Cleidismar Oliveira, que fez um breve resumo de toda situação da reforma da ECIT Nicéia Claudino e explicou que, inicialmente, foi começado a reforma, mas a SUPLAN detectou problemas sérios nas lajes colapsadas e foi preciso interditar o prédio para passar por processo licitatório para iniciar uma reformulação da estrutura. E ela prevê que o prédio seja entregue ainda essa semana a direção da escola.

“Até quinta-feira [07], a SUPLAN entrega a maior parte da escola. Acredito que mais de 60% da escola está completamente pronta, inclusive com pintura nova e tudo mais. As lajes foram reforçadas, de 10 salas de aula, que no momento é o que a gente tem de matrícula no Nicéia Claudino. A gente tem salas de aula, vamos ter auditório concluído, já está limpo e fechado para receber os alunos, e também o ginásio”, pontuou.

Reunião com a gerente regional de Educação (Foto: Fernanda Layse/ Diário do Sertão)

“Sexta-feira [08] a escola recebe, pela manhã, da SUPLAN toda essa parte que vai acolher os estudantes para continuarem o ano letivo. Tudo isso com muita responsabilidade e zelo, pensando na segurança do aluno, que a gente não vai colocar, arriscar a vida dos estudantes por conta de uma situação dessa”, completou.

Cleidismar disse ainda, que a solução pensada para a situação era a locação de um prédio provisório, mas que na cidade de Cajazeiras não havia nenhum que respondesse aos requisitos necessários para o funcionamento de uma escola.

“Nós não temos [um prédio] preparado para um escola, adaptado para uma escola, porque o Ministério Público também não aceita nós colocarmos os estudantes em qualquer espaço físico”, ressaltou.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: