VÍDEO: Com auditório esvaziado e apenas três vereadores, sessão na Câmara de Sousa debate segurança em escolas
A expectativa era de que diretores, professores, pais de alunos e representantes da administração pública municipal também participassem do debate, mas isso não ocorreu
De propositura do vereador Cacá Gadelha (Podemos), a Câmara Municipal de Sousa realizou uma sessão especial para debater a segurança nas escolas. Mas o encontro foi pouco prestigiado pelo Legislativo e pelo público, contando apenas com três vereadores e um auditório esvaziado.
Além do próprio Cacá Gadelha, estiveram presentes a vereadora Lana Dantas (Rede), que presidiu a Casa na oportunidade, e o vereador Juninho de Zilda (PTB).
Representando segurança pública foram a promotora de justiça Fernanda Petersen, o comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, Major Feitosa, e também o comandante do 6° Batalhão de Bombeiros, Major Eversom Caldas.
Completaram o encontro o professor Paulo Pereira, a psicóloga Moanna Abrantes, o coordenador do setor administrativo da escola Mestre Júlio Sarmento, João Alexandre, e os aprovados do concurso da Guarda Municipal que ainda não foram convocados.
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A expectativa era de que diretores, professores, pais de alunos e representantes da administração pública municipal também participassem do debate, mas isso não ocorreu.
“O convite está nas redes sociais da Câmara e de vários outros parlamentares que postarem. Então, a gente lamenta muito a ausência dessas pessoas que são os principais interessados. Só a Polícia Militar não resolve, tem que ter a participação de todos. Aquele que tem medo de responsabilidade, passe a bola para outra pessoa”, disse o vereador Cacá Gadelha.
O comandante do 14° BPM, Major Feitosa, destaca também a responsabilidade de outros atores sociais nessa causa. “Todos que integram, de uma forma direta ou indireta, precisam ser conclamados e sentar-se à mesa para que seja definido o que é, de fato, uma problemática de segurança pública ou uma problemática social. Embora uma coisa esteja relacionada a outra, mas o último nível que a precisa ter é a intervenção da segurança pública no modo repressivo. É isso que a gente busca evitar”.
DIÁRIO DO SERTÃO
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