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VÍDEO: Professor explica os reais motivos que levavam os sertanejos a ingressarem no cangaço

Segundo o pesquisador, há três motivos reais que impulsionavam os sertanejos a fazerem parte do cangaço; veja quais são

Por Luiz Adriano

18/01/2022 às 18h54 • atualizado em 18/01/2022 às 19h03

O professor e historiador Francisco Pereira esteve no programa Balanço Diário da TV Diário do Sertão e falou sobre a participação dos sertanejos no cangaço. Conforme o estudioso, há três tipos de cangaceiro os quais explicam os reais motivos da migração nas turmas de Lampião e Antonio Silvino principalmente, por serem os nomes de maior relevância no nordeste.

O primeiro tipo de cangaceiro é o da vingança, ou seja, “muitos nordestinos que sofriam uma afronta, uma desfeita, uma desonra, muitas vezes por não ter condições de enfrentar a situação sozinho, acabava entrando no cangaço com objetivo de reunir forças para poder exercer aquela vingança”, explicou.

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Professor Francisco Pereira durante o Balanço Diário. (Foto: TV Diário do Sertão).

Francisco Pereira disse que o segundo tipo é o Cangaço de Refúgio, isto é, o indivíduo praticava algum crime e por está sendo procurado pela polícia ou por alguém mais poderoso do que ele, passava a buscar refúgio entre os grupos de cangaceiros. “Lampião acolhia muitos sertanejos que estavam sendo perseguidos pela polícia”, destacou.

E por último, o professor citou o Cangaço Meio de Vida. Ele falou que neste caso, envolve vários fatores e um deles eram as secas. Em anos de grandes estiagens, muitos sertanejos ficavam sem ter como sobreviver e viam no cangaço a possibilidade de sobrevivência. Segundo o professor, eles viam que os cangaceiros tinha condições e além de ter o que comer eles esbanjavam joias de ouros. “Então eles procuravam entrar no grupo de cangaço para sobreviver aquela situação”.

“As secas influenciaram muito a entrada dos sertanejos no cangaço”, concluiu.

DIÁRIO DO SERTÃO

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