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VÍDEO: Milhares tomam as ruas de Cajazeiras em protesto contra cortes do governo Bolsonaro na educação

A mobilização fez parte do movimento que aconteceu em todo o país nesta quarta-feira e não contou apenas com estudantes, professores e servidores da educação

Por Jocivan Pinheiro

15/05/2019 às 15h36 • atualizado em 15/05/2019 às 15h39

Milhares de pessoas tomaram as ruas de Cajazeiras, na manhã desta quarta-feira (15), para protestarem contra os cortes do governo Bolsonaro na educação, com impacto maior nas universidades públicas federais e institutos federais.

A mobilização em Cajazeiras fez parte do movimento que ocorreu em todo o país nesta quarta, e não contou apenas com estudantes, professores e servidores da educação. No meio da multidão havia sindicalistas, pessoas de outros segmentos da sociedade e pais de alunos.

“É uma luta de toda a sociedade a favor da educação pública gratuita de qualidade que nós ofertamos. Estamos falando de investimento no bem que temos de mais precioso, conhecimento, o futuro dos nossos jovens”, disse Lucrécia Petrucci, diretora do IFPB de Cajazeiras.

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Manifestantes percorreram várias ruas de Cajazeiras

Com faixas, cartazes, caras pintadas e entoando frases de protesto contra o governo e apoio à educação, os manifestantes percorreram várias ruas, da Zona Norte ao Centro.

“Esses cortes atingem toda nossa instituição porque a gente está falando de um recurso para custeio, para que a instituição funcione dentro da normalidade, com todos os seus contratos pagos, com todos os seus serviços atendidos”

Com faixas, cartazes e caras pintadas, estudantes protestaram contra cortes na educação

Além do contingenciamento de verbas destinadas a universidades federais e a programas de pesquisa, as entidades estudantis protestam contra as declarações polêmicas do ministro Abraham Weintraub, que associou o corte de recursos a atos de “balbúrdia”.

“O que a gente produz é ciência, tecnologia, uma educação de qualidade, projeto de extensão, então o governo está cortando nosso bem e a gente não tem onde buscar”, frisou o estudante Felipe, presidente do Grêmio Estudantil do IFPB de Cajazeiras.

DIÁRIO DO SERTÃO

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