VÍDEO: Sindicato diz que não recebeu notificação e vai manter paralisações dos professores de Cajazeiras
Magistrado do TJPB deferiu pedido de tutela de urgência para suspender paralisações deflagradas pelos professores, que cobram reajuste de 6,81% no piso salarial
O juiz Aluísio Bezerra Filho, do Tribunal de Justiça da Paraíba, acatou as alegações da Prefeitura de Cajazeiras e deferiu um pedido de tutela de urgência para suspender as paralisações deflagradas pelos professores da rede municipal de ensino, que cobram reajuste de 6,81% no piso salarial e a incidência desse aumento no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).
Com apoio do Sindicato dos Funcionários Municipais de Cajazeiras (SINFUMC), os professores decidiram paralisar as atividades uma vez por semana até que a Prefeitura aplique o reajuste. Mas o juiz Aluísio Bezerra Filho determinou o fim das paralisações sob pena de desconto dos dias em que a categoria não trabalhou e pagamento de multa diária fixada em R$ 5 mil para o sindicato.
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A presidente do SINFUMC, Elinete Lourenço, disse que ainda não recebeu a notificação do TJPB e por isso os professores vão continuar paralisando as atividades na próxima semana.
“Nós vamos permanecer com nossa mobilização terça, fazendo o que nós sempre estamos fazendo, que é conscientizar a população e dizer por que nós estamos parando e dizendo ao senhor prefeito que pague o nosso piso e nos respeite”.
O impasse entre a Prefeitura e a classe dos professores do município está longe de terminar e continuará no campo do judiciário. “Nós não vamos permitir sermos chamados de irresponsáveis, vagabundos e mais e mais coisas. Nós trabalhamos. Só paramos até agora três vezes, mas enquanto estamos em sala de aula, damos o nosso recado, formamos pessoas, nós ensinamos”, disse Elinete.
Outro lado
A reportagem da TV Diário do Sertão entrou em contato com o secretário de Articulação da Prefeitura, o jornalista José Anchieta, que por telefone assegurou que a gestão não comentaria o assunto para não alimentar ainda mais a polêmica. Segundo Anchieta, o caso está judicializado e a decisão da gestão é cumprir o que foi determinado pela Justiça.
Trechos da decisão do juiz Aluísio Bezerra Filho
DIÁRIO DO SERTÃO
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