VÍDEO: Aumento para professores de Pombal é adiado e revolta população. “Foi palhaçada”, diz vereadora
Comissão de Justiça e Redação Final da Câmara pediu para avaliar emendas que teriam sido acrescentadas ao projeto de gratificações. Votação ficou para terça-feira
Os 13 vereadores do município de Pombal, no Sertão paraibano, se reuniram nesta sexta-feira (23), na Câmara Municipal, de forma extraordinária, para votação de dois projetos muito aguardados por servidores públicos municipais: o de reajuste salarial dos professores com base no piso nacional e o de gratificações para demais categorias.
Porém, nenhum dos dois projetos foi votado porque a Comissão de Justiça e Redação Final da Câmara pediu para avaliar emendas que teriam sido acrescentadas ao projeto de gratificações. Sem acordo, a votação ficou para a próxima terça-feira.
Alguns vereadores discordaram da necessidade de adiar também a votação do projeto de reajuste salarial dos professores e parte do público presente chegou a vaiar no final da sessão.
A vereadora Edni Evaristo (PT) chamou de ‘palhaçada’ a não votação dos projetos e disse que o adiamento é um desrespeito aos servidores.
“O líder do governo sabia [das emendas], todos eles sabiam. E aí eu acho uma verdadeira palhaçada para com as categorias que estavam presentes e para os colegas, nós que estamos vereadores e vereadora”, desabafou.
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Já o vereador Ailton de Melo (MDB) alega que faltou entendimento entre as bancadas da oposição e situação.
“Eu preciso analisar bem as emendas, porque irei emitir um parecer, por isso eu tenho que me assegurar de todo direito, por isso pedi que deixasse para terça-feira, que no final de semana irei falar com meu advogado e faze ruma consulta jurídica sobre essas emendas”.
O presidente da casa, vereador Rogério Martins (PDT), justificou que sem o parecer da comissão não havia como votar as gratificações e o reajuste para os professores.
“Existe um impasse por parte da comissão. Respeito a decisão do colega, mas não posso tomar a decisão de botar um projeto em votação onde a comissão principal, que é de Justiça e Redação Final, se nega a dar o parecer”.
Já o vereador Gilberto Ismael (Beto Xau – PMDB) culpou o presidente da Câmara por não ter votado o aumento dos professores.
“Os professores, não tinha problema nenhum, poderia ter sido votado, mas o presidente preferiu atrelar um projeto no outro, suspendeu a sessão e não votou em nenhum dos dois”.
DIÁRIO DO SERTÃO
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