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Funcionários da Caixa, Banco do Brasil e BNB encerram greve na Paraíba

A greve foi considerada pela cúpula nacional do movimento paredista a maior já registrada no país nos últimos 20 anos.

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15/10/2010 às 10h14

Os funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Brasil e BNB decidiram, na noite desta quinta-feira (14), encerrar o movimento grevista e retornar ao trabalho na Paraíba.

A decisão foi tomada 24 horas depois do fim da greve dos funcionários dos bancos privados. Com a decisão, os bancos abrem as portas já a partir desta sexta-feira (15), após 16 dias de paralização.

De acordo com informações oficiais, mesmo sem a categoria aceitar as propostas, a decisão de volta ao trabalho foi tomada durante assembleia geral da categoria, realizada na sede do Sindicato dos Bancários, localizado na avenida Beira Rio, nº 3100, no bairro Tambauzinho.

A greve foi considerada pela cúpula nacional do movimento paredista a maior já registrada no país nos últimos 20 anos. Desta vez, os trabalhadores fecharam mais de 8.270 agências nos 26 estados e no Distrito Federal.

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A informação foi confirmada através de nota oficial enviada à imprensa conforme segue, na íntegra:

BANCÁRIOS REJEITAM A PROPOSTA, MAS VOLTAM AO TRABALHO NESTE SEXTA-FEIRA, 15

(João Pessoa) Na noite desta quinta-feira, 14 de outubro, os bancários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil rejeitaram as propostas, mas decidiram voltar ao trabalho nesta sexta-feira (15), aceitando a decisão da maioria.

Para Marcos Henriques, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba e membro do Comando Nacional, apesar de alguns avanços a proposta no geral foi insuficiente para todos os segmentos da categoria. "Mais uma vez, conquistamos um reajuste acima da inflação, mas não para todos os bancários, pois houve uma limitação para os da rede privada. No BB, a maior expectativa do funcionalismo era a conquista do PCCS, cuja proposta frustrou principalmente os não detentores de cargos comissionados. Os empregados da Caixa esperavam a garantia de uma PLR sem vinculação e o compromisso da contratação de mais funcionários.

Marcos ressaltou que pela primeira vez uma categoria profissional vai contratar medidas de combate ao Assédio Moral em uma Convenção Coletiva de Trabalho. "Além dessa conquista histórica, os bancários também vão disciplinar contratualmente medidas de segurança contra assaltos e sequestros. Mesmo assim, ainda temos muito o que lutar para fazer valer nossos direitos plenos. Encerramos essa batalha, mas a luta continua!", concluiu.

Os dias parados durante o período de greve, inclusive, esta quinta-feira, não serão descontados pelos bancos e serão compensados até o dia 12 de dezembro, no máximo, duas horas por dia útil.

MAISPB com Correio
 

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