VÍDEO: Consultor financeiro aconselha consumidores a não pagar fatura mínima do cartão; entenda
Ele disse ainda que os clientes de cartão de crédito que encontram-se com o nome sujo, em hipótese alguma devem fazer empréstimos e/ou parcelar a fatura. O profissional dá dicas de como sair da situação
O consultor financeiro Argemiro Duarte participou da Coluna Semanal Diário Econômico, no programa Diário News da TV Diário do Sertão, da última quinta-feira (1º), e discorreu sobre o tema: “Como não cair na armadilha dos juros rotativos devido o mal uso do cartão de crédito”.
Segundo o profissional, o brasileiro não tem matérias escolares sobre administração financeira durante o período escolar e isso prejudica no decorrer da vida, trazendo consequências negativas.
DADOS DO SERASA
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Argemiro citou um dado do site do Serasa onde informa que 68,39% das pessoas endividadas estão inadimplentes, características que segundo ele, são diferentes. Ser inadimplente seria não conseguir pagar as dívidas, enquanto endividado, nada mais é do que ter parcelas para pagar nos próximos meses.
O profissional ressaltou que conforme o Serasa, 31% dos inadimplentes estão na faixa etária de 31 a 40 anos. Argemiro explicou que essas dívidas são oriundas de cheques, promissórias, mas o principal vilão são os cartões.
TRÊS DICAS IMPORTANTES
Segundo o consultor financeiro, possuir cartão de crédito não é ruim, no entanto, o mau uso pode complicar a vida do consumidor. Ele deu três dicas para que os usuários de cartões possam analisá-las.
1ª – Não pagar a fatura mínima. Conforme o profissional, fazendo tal pagamento, o consumidor estaria apenas “dando dinheiro ao Banco”. “Você não vai tá pagando nada da sua conta da fatura”, disse;
2ª – Não parcelar a fatura do cartão. De acordo com o Argemiro, “muita gente cai nessa armadilha”. “Eles botam os juros para você parcelar essa fatura. O que eu estou dizendo é o que seu gerente não quer te dizer”, pontuou.
3ª – Não pegar empréstimo para pagar fatura. O consultor alerta que o consumidor não deve em hipótese alguma fazer tal procedimento e principalmente com respeito a tomar emprestado à agiota. “Você vai tampar um buraco e abrir outro”, destacou.
RISCOS
Segundo o entrevistado, caso o nome fique sujo, os Bancos tem duas maneiras de cobrança. Uma delas é a mais comum, a administrativa. A outra seria por meios judiciais que geralmente não é a preferida porque é mais burocrática. Quando o caso adentra por meios da Justiça, há o risco do Banco bloquear a conta do cliente e penhorar algum bem, mas dificilmente isso acontece.
A escolha dos Bancos pela cobrança administrativa é a mais comum. É aquela que há uma insistência veemente por meio de ligações e mensagens que acabam fazendo uma certa pressão psicológica nos consumidores.
OPÇÕES PARA CONSEGUIR LIMPAR O NOME
Argemiro Duarte falou sobre duas opções que o cliente do cartão pode tentar para conseguir sair da pressão. Uma delas é tentar juntar dinheiro. Ele explicou que ao invés de parcelar, fazer empréstimos ou até mesmo pagar o valor mínimo da fatura, o consumidor deve tentar juntar até conseguir sanar a dívida. O profissional disse que fazendo assim, há casos que a conta é paga sem sequer ter juros.
Conseguir outra fonte de renda é uma segunda opção dada pelo profissional.
“Não deixa isso acontecer, honra seu compromisso, se você comprou pague, e se você não tá podendo pagar, faça isso que eu lhe disse”, aconselhou o profissional.
Argemiro Duarte é formado em Administração de Empresas e é Consultor Financeiro da Cajamoney – Escola de Finanças e Investimentos em Cajazeiras.
A Coluna Semanal Diário Econômico vai ao ar todas as quintas-feiras no programa Diário News na TV Diário do Sertão.
DIÁRIO DO SERTÃO
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