Reforma trabalhista do governo Temer reduz desemprego, diz líder da CDL de Cajazeiras
No programa Caldeirão Político, Irlânio Cavalcante opinou sobre a polêmica Lei da Terceirização recém-aprovada pela Câmara dos Deputados
Durante entrevista no programa Caldeirão Político, da TV Diário do Sertão, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cajazeiras, empresário Irlânio Cavalcante, opinou sobre a polêmica Lei da Terceirização recém-aprovada pela Câmara dos Deputados e que será votada no Senado para que, caso seja aprovada lá também, seja sancionada pelo presidente Michel Temer (PMDB).
Segundo a Justiça do Trabalho, apenas as chamadas “atividades meio” podem ser terceirizadas no país, ou seja, uma empresa de sapatos não pode terceirizar as atividades diretamente ligadas à produção dos calçados, mas pode contratar trabalhadores de outras empresas para desempenhar funções auxiliares, como limpeza e segurança.
Porém, se a nova lei entrar em vigor, qualquer atividade de uma empresa poderá ser terceirizada. A expectativa agora é que o Senado vote outra proposta de liberação da terceirização que seria menos danosa ao trabalhador. Se isso acontecer, Temer poderá optar entre as duas ou fazer uma misturas de ambas as propostas, vetando alguns pontos de cada uma delas.
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Para o presidente da CDL de Cajazeiras, esse primeiro projeto aprovado na Câmara não é o ideal, mas faz parte de uma reforma trabalhista que vai facilitar as contratações de funcionários porque reduz as exigências tributárias do processo de contratar e demitir que, segundo ele, engessam o empregador.
“Nós sabemos o quanto é caro se contratar hoje um funcionário. Digo isso porque quando a gente contrata um funcionário, a gente acaba pagando por dois: um é o nosso serviço, o outro para o governo. É muito caro contratar e muito caro demitir funcionário hoje”, avalia Irlânio.
O empresário defende que a solução para diminuir o desemprego é facilitar os trâmites de contratação e demissão. Ele afirma ainda que com a reforma trabalhista, a garantia para o empregado se manter no trabalho é apenas a sua competência e não mais as ‘amarras’ de direitos trabalhistas.
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