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VÍDEO: Empresários repudiam ausência da prefeitura de Cajazeiras em debate sobre abertura de bares

Em audiência pública da Câmara, proprietários de bares, restaurantes e similares cobraram do poder público municipal a flexibilização do isolamento social

Por Luis Fernando Mifô

17/06/2020 às 16h16 • atualizado em 17/06/2020 às 16h23

Na audiência pública realizada pela Câmara Municipal de Cajazeiras nesta terça-feira (16), proprietários de bares, restaurantes e similares cobraram do poder público municipal a flexibilização do isolamento social para este ramo de comércio. Nenhum gestor público representante da prefeitura participou.

Os empresários alegam que os demais setores de comércio não estão obedecendo aos decretos de isolamento da prefeitura, estão funcionando normalmente, e somente os bares e restaurantes permanecem fechados, o que está gerando prejuízo para eles e sérias dificuldades financeiras para os funcionários que foram demitidos.

Allan Leite, que é dono de um restaurante, afirmou que o isolamento social em Cajazeiras é ‘maquiado’ e foi decidido prematuramente. Ele também lamentou a ausência da secretária de Saúde Francimones Albuquerque no debate.

“A gente já vem presenciando há muito tempo que o comércio está funcionando normalmente, sem o menor tipo de critério higiênico. Lamento demais a secretária de Saúde não estar presente. Isso só mostra o descaso do poder público municipal com o que está acontecendo com os empresários”, disse Allan. “Ninguém está buscando lucro nesse momento. A gente está buscando a sobrevivência do nosso negócio. Criem regras, determinem”, completou o empresário.

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Já o empresário Gilson Lacerda, que é proprietário de uma das principais casas de shows da cidade, pediu aos vereadores que aprovem um Projeto de Lei de autoria da vereadora Léa Silva (Cidadania) que dispõe sobre a abertura de bares e restaurantes, desde que se obedeçam medidas higiênicas.

“Eu sei que a doença é grave, todo mundo sabe que a gente tem que ter medidas de segurança. A gente não quer abrir nossos estabelecimentos de forma a escancarar as portas e não colocar as medidas de segurança. A gente está defendendo quinze medidas de segurança”, ressaltou.

“O que mais nos revolta também é que a gente sabe que o comércio, apesar desses decretos, já está aberto. O decreto existe no papel, mas na realidade ele não existe, está todo mundo aberto”, continuou Gilson Lacerda.

DIÁRIO DO SERTÃO

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