Procurar imóvel para comprar: quais as dicas dos especialistas
Antes de comprar um imóvel, fatores financeiros e pessoais devem ser analisados
É impossível negar que ter a casa própria é o sonho de muitos brasileiros. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, cerca de 12,9 milhões dos domicílios no Brasil eram alugados, sem contar com os cedidos e ocupados. Por isso, na hora de comprar um imóvel é fundamental caprichar no planejamento.
Afinal, pequenas pedras pelo caminho, desde cálculos financeiros errados até a escolha de um imóvel pronto para morar que, no final das contas, não é o que esperávamos, podem transformar o sonho em um verdadeiro pesadelo.
Então, se você já está pensando no imóvel dos seus sonhos, confira cinco dicas que os especialistas dão para nos atentarmos antes de finalizar uma compra ou entrar em um financiamento.
1. Avalie se é o momento certo
Importante destacar que o momento certo nem sempre está relacionado com a condição das suas finanças. Levar em consideração, também, o que está acontecendo em sua vida pessoal e profissional é tão importante quanto poder arcar com os custos da nova moradia.
Comprar uma casa ou apartamento é algo intrinsecamente ligado ao seu projeto de vida. Por isso, as questões pessoais e profissionais têm impacto direto no tipo de imóvel, tamanho e até na localização.
Se você já tem filhos ou pretende tê-los é preciso levar em consideração necessidades presentes e futuras. Há chances de seu trabalho transferir você de cidade ou estado? Pense muito bem antes de dar entrada no imóvel.
2. Escolha o tipo de imóvel
Quando falamos de tipo de imóvel, não estamos nos referindo apenas à diferença entre casa, apartamento, flat, entre outros, mas sim, se ele estará na planta, pronto para morar ou se é usado.
Se sua ideia é comprar na planta, a primeira coisa que precisa checar é a reputação da construtora. Afinal, você estará pagando pela promessa de um imóvel que ainda será construído. A grande vantagem é que você terá a garantia de que ninguém morou ali antes de você.
No caso de imóveis prontos para morar, a burocracia para fechar o contrato pode ser bastante complicada, mas toda a documentação exigida é uma garantia a mais para o comprador.
Os imóveis usados podem ter um custo mais baixo do que o dos dois anteriores, mas lembre-se que é necessário fazer uma grande vistoria no ambiente, para não ter surpresas desagradáveis após a mudança.
3. Analise o custo de vida na região do imóvel
Pesquise bastante sobre a região em que pretende comprar o seu imóvel, sobretudo se for financiado. Afinal, são as muitas compras pequenas que podem acabar prejudicando o orçamento.
Coloque na ponta do lápis os gastos com contas de luz, internet, água, condomínio, transporte e até com alimentação que você terá nesse novo bairro ou cidade. Nunca tome como base o que você já paga, mesmo que a nova residência seja no seu bairro atual.
Além disso, conhecer a cidade ou bairro em que você pretende morar é fundamental antes de decidir comprar o imóvel, pois só assim você descobrirá se vale a pena investir uma grande quantia de dinheiro naquela região.
4. Dê no mínimo 60% do valor total na entrada
É compreensível que cada situação tem suas particularidades, mas o ideal é guardar dinheiro, seja em aplicações bancárias ou em contas poupança, para ter, pelo menos 60% do valor do imóvel para dar de entrada e só então, financiar o restante.
Além disso, não é recomendado fazer financiamentos muito longos, por mais estável que seja sua vida. Mas, se esse for o único jeito, faça uma reserva de dinheiro para evitar problemas nos anos futuros.
5. Atente-se ao valor das parcelas e dos juros
Ao financiar um imóvel, você precisa ter em mente que o valor das parcelas não pode ultrapassar 20% da sua renda mensal. E, claro, elas devem ser tratadas com prioridade todos os meses até o valor ser quitado.
Outro fator que pode acabar complicando o sonho da casa própria é a variação dos juros. Por isso, compare os valores entre vários bancos, e tenha em mente, também, as taxas administrativas cobradas pelas instituições financeiras.
Para facilitar o cálculo de todos esses gastos, os bancos oferecem simuladores online. Vale a pena dar uma conferida antes de conversar com gerentes e até com os corretores devidamente credenciados.
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