Prefeitura de Uiraúna pode demitir comissionados e prestadores de serviço
Os débitos acumulados da prefeitura de Uiraúna com a Energisa, poderão trazer serias conseqüências para a edilidade municipal.
Os débitos acumulados da prefeitura de Uiraúna com a Energisa, poderão trazer serias conseqüências para a edilidade municipal.
Com um débito que ultrapassa R$ 1,6 milhões, a prefeitura de Uiraúna busca meios de quitar com a astronômica conta deixada pelas administrações passadas.
Encontra-se na Câmara Municipal o projeto de Lei que altera os valores da cobrança da Contribuição de Iluminação Pública (CIP), como forma de reparar o defict da taxa de iluminação cobrada, que atualmente arrecada pouco mais de R$ 5 mil mensalmente, sendo que os gastos com a energisa no pagamento da iluminação das avenidas da cidade chega a R$ 21 mil, ficado a cada mês um saldo negativo de R$ 17 mil.
A prefeitura busca o reajuste da cobrança, após ter sido criada em 2003.
A Câmara Municipal estará votando a matéria na próxima segunda-feira(30), e pelos discursos dos parlamentares é pouco provável, que a matéria seja aprovada, o que provoca a prefeitura municipal tomar a decisão de buscar outro meio de arrecadar o dinheiro para pagar a energisa, evitando o corte do fornecimento de energia elétrica para a iluminação pública.
A administração teme pelo corte do fornecimento de energia dos prédios públicos, a exemplo do que já aconteceu com o prédio da sede da prefeitura, e conforme a prefeita Gloria Geane, não há outra saída, a não ser a demissão de cerca de 100 servidores, entre comissionados e prestadores de serviço.
“ Não é nossa intenção demitir, mais estamos sendo obrigados, gostaríamos que os vereadores entendessem a situação e aprovasse o reajuste da CIP, não vai afetar a classe pobre. Estamos pagando pelo erro de administrações passadas. O que estamos buscando é uma equiparação da despesa com a receita, da taxa de iluminação pública, que é constitucional”.
A não aprovação do reajuste trará conseqüências não só para a prefeitura, mais também para o comercio, pois com as demissões, cerca de 100 famílias ficarão desempregadas.
JOSELITO FEITOSA
Da Redação do Diário do Sertão
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