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Juiz cobra agilidade da Polícia Civil para diminuir a violência na região

Edivan Rodrigues lamentou a falta de agilidade dos processos dos delegados da Polícia Civil, durante a segunda audiência contra as drogas que aconteceu na noite dessa terça-feira, em Cajazeiras.

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19/05/2010 às 20h02

O Juiz da 4ª Vara da Comarca de Cajazeiras, Edivan Rodrigues, lamentou a falta de agilidade dos processos dos delegados da Polícia Civil em Cajazeiras e região, durante a segunda audiência contra as drogas que aconteceu na noite dessa terça-feira (18).

Ele disse que na primeira audiência alertou que na cidade de Cajazeiras está acontecendo crimes graves, as pessoas ficam foragidas, não são presas em flagrante e após cinco ou dez dias estas se apresentam e ficam livres, o que gera uma situação de impunidade tanto para a sociedade, como para a pessoa que cometeu o crime.

“A responsabilidade é do delegado, e mesmo que a Polícia Civil não consiga prender em flagrante, há instrumentos da autoridade policial civil para requerer ao juiz a decretação da prisão dessas pessoas, quando se tratar de crimes graves”, esclareceu.

Resposta do Delegado Araújo

Já o delegado da Polícia Civil, Araújo, justificou sua ausência no debate contra as drogas, declarando que precisou ir à cidade de Sousa no período da tarde para realizar algumas diligências e acabou perdendo o horário.

Segundo Araújo, no primeiro debate a dificuldade apresentada pela Polícia Civil estava na falta de viaturas, mas este problema já foi solucionado.

“Não estamos de olhos vendados para o que está acontecendo no que diz respeito ao tráfico de drogas e não só a cidade de Cajazeiras precisa de atenção, mas toda a região”, finalizou.

Raquel Alexandre do DIÁRIO DO SERTÃO

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