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VÍDEO: Dia de Finados emociona fiéis em Cajazeiras; bispo fala sobre saudades, gratidão e esperança

No cemitério Nossa Senhora Aparecida, o bispo diocesano Dom Francisco Gabriel presidiu a missa pelas almas dos fiéis logo às 6h da manhã. A TV Diário do Sertão ouviu o sacerdote e várias pessoas que falaram da saudade de seus entes queridos

Por Mathias Diniz com supervisão de Luiz Adriano

02/11/2025 às 14h31 • atualizado em 02/11/2025 às 14h34

No Dia de Finados, milhares de pessoas se reuniram nos cemitérios de Cajazeiras para um momento de fé, memória e saudades. Celebrado em 2 de novembro, a data é tradicionalmente dedicada pela Igreja Católica à oração e à lembrança dos fiéis falecidos, um tempo para renovar a esperança cristã na vida eterna e homenagear aqueles que já partiram.

No Cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Cajazeiras, foi celebrada a missa em sufrágio dos fiéis defuntos, presidida pelo bispo diocesano, Dom Francisco de Assis Gabriel dos Santos. A celebração reuniu centenas de fiéis e resgatou o verdadeiro sentido espiritual desta data, marcada pela reflexão e pela devoção.

Em entrevista à reportagem da TV Diário do Sertão, o bispo diocesano destacou a homilia ministrada durante a missa: “Nós refletimos sobre três realidades humanas: a saudade, a gratidão e a esperança. São riquezas do coração. A saudade porque todos aqui vieram ao encontro de uma história, a história de um familiar que aqui se encontra sepultado. Depois a gratidão, porque cada pessoa é presente de Deus na vida da gente, e nós devemos agradecer sempre. E ao mesmo tempo, esperança, porque como São Paulo nos diz: ‘corações ao alto, nosso coração está em Deus’, o nosso lugar último, definitivo é justamente, no coração de Deus”, disse o sacerdote.

Dom Francisco Gabriel enfatizou o ensinamento doutrinário da Igreja Católica sobre o Dia de Finados, destacando que os cristãos devem ter uma vida próspera espiritualmente sempre focando na vida eterna.

“Celebrar hoje essa comemoração dos fiéis defuntos é justamente reconhecer que estamos em marcha. Devemos viver nossa vida bem, que nossa vida seja longa, que nossa tenha qualidade e que a nossa vida seja marcada pela fé. Igreja peregrina até a igreja celeste, esta é a nossa esperança, esta é a catequese da igreja para o dia de hoje especialmente”, explicou.

Dom Francisco Gabriel em entrevista à TV Diário do Sertão – Foto: Fernanda Layse/Diário do Sertão

Quem também concedeu entrevista à TV Diário do Sertão foi o advogado cajazeirense, Jone Pereira. Em visita ao túmulo de seu irmão gêmeo, Júnior Bento, e de seus avós, o jurista falou da saudade que sente e ressaltou a importância do Dia de Finados.

“Um dia que a sociedade brasileira para, para reverenciar aqueles que partiram, que estão em outro lugar neste momento, mas que a saudade e a lembrança fica sempre no coração de todo mundo”, disse.

Quanto ao seu irmão, ele se emociona e lembra que desde o nascimento sempre andaram juntos e comungaram cada momento. “Ele veio junto comigo desde a concepção. Fomos gêmeos univitelinos e vivemos, aprendemos, crescemos e pensamos juntos durante todo tempo da existência. E meus avós, as primeiras lembranças da infância sempre vêm muito presente com a memória deles aqui comigo”, falou o advogado.

Centenas de fiéis compareceram aos cemitérios de Cajazeiras neste domingo, Dia de Finados – Foto: Fernanda Layse/Diário do Sertão

Vários outros fiéis falaram da saudade que se faz presente nesse dia. Em entrevista, familiares e amigos ressaltaram a dor da ausência daqueles que já partiram.

O Dia de Finados, mais do que um ritual de lembrança, é um convite à reflexão sobre o valor da vida, da fé e da eternidade. Entre flores, orações e lágrimas, cada homenagem expressa o amor que permanece, reafirmando que a morte não é o fim, mas uma passagem para o encontro definitivo com Deus — esperança que move e consola os corações dos que creem.

DIÁRIO DO SERTÃO

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